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O evento ocorreu sem incidentes. Mais de 100 pessoas, entre pedestres, curiosos e jornalistas, testemunharam a cena de Salwan Momika, um iraquiano de 37 anos que fugiu de seu país e se estabeleceu na Suécia.
No documento em que pediu autorização para fazer o protesto, ele afirmou que que queria “expressar sua opinião sobre o Alcorão”.
Momika primeiro pisou no livro sagrado muçulmano. Depois, ele colocou fatias de bacon entre suas páginas (pela religião islâmica, os fiéis não podem comer carne de porco), por fim queimou algumas folhas do livro.
Protestos contra queima do Alcorão deixam 40 feridos na Suécia
As autoridades suecas autorizaram o protesto, mas isso aconteceu depois de debates e mudanças de ideia.
Em janeiro, durante um protesto na frente da embaixada da Turquia em Estocolmo, uma edição do Alcorão foi queimada. Isso gerou semanas de protestos em países onde há muitos muçulmanos e pedidos de boicotes aos produtos suecos.
Em fevereiro, manifestantes pediram para fazer outros protestos semelhantes, e, dessa vez, a polícia proibiu. Os organizadores dos protestos então foram a um tribunal administrativo, que respondeu, em abril, que o grupo poderia fazer sua manifestação. Em junho, um tribunal de segunda instância manteve a sentença.
Nesta quarta-feira pela manhã, a polícia sueca informou que havia autorizado o protesto de Momika. Em sua decisão, a polícia afirmou que os riscos de segurança ligados à queima do Alcorão não eram tão grandes.
Durante a tarde, porém, a polícia anunciou que vai processar o organizador por incitação ao ódio.
Segundo a polícia, a destruição de exemplares do Alcorão com fogo é um fenômeno crescente no país, o que tornou a Suécia um “alvo prioritário de ataques”.
Esses protestos ganharam mais atenção porque a Suécia tem planos para integrar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), e a Turquia, um dos membros, é governada por um presidente muçulmano.
A Turquia bloqueia a candidatura da Suécia na Otan, que necessita da autorização unânime dos membros da aliança, por considerar que Estocolmo não atua contra os grupos curdos radicados no país, que classifica como terroristas.
Segundo um artigo do jornal sueco “Aftonbladet” com data de 5 de abril, Momika assegurou que sua intenção com este pedido não era dificultar a adesão sueca à aliança atlântica. “Não quero prejudicar o país que me acolheu e preservou a minha dignidade”, disse ele ao jornal. O iraquiano pediu que o Alcorão seja proibido na Suécia.
Haverá um encontro de líderes de países que integram a Otan em Vilnius (Lituânia), em 11 e 12 de julho.
O ato provocou a ira do ministro turco das Relações Exteriores, Hakan Frida, que denunciou no Twitter o que chamou de ato “vil” e “desprezível”.
“É inaceitável permitir essas ações anti-islâmicas sob o pretexto da liberdade de expressão”, afirmou ele.
Os Estados Unidos também criticaram: “Sempre dissemos que queimar textos religiosos é uma falta de respeito e pode ser prejudicial”, disse o porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Vedant Patel.
Por: G1
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