Um homem, de 58 anos, foi encontrado morto no chão da própria casa, no bairro Sá Catarina de Moraes, em São Vicente, no litoral de São Paulo. Conforme apurado pelo g1, nesta quinta-feira (17), Hélio Wagner Nogueira estava com as mãos amarradas para trás e um saco na cabeça.
De acordo com Boletim de Ocorrência (BO), vizinhos acionaram o primo da vítima e contaram sobre um forte cheiro vindo da casa de Hélio. O parente foi ao local e, como ninguém atendia aos chamados, pulou o muro e encontrou o corpo da vítima.
Diante da situação, ainda com base no boletim de ocorrência, a PM e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados na sexta-feira (11). Os paramédicos notaram que o corpo já apresentava estado avançado de decomposição, e a PM isolou a área para a perícia.
Os peritos forenses constataram sinais de violência, manchas de sangue e que Hélio estava caído no chão com as mãos para trás e um pano na cabeça. A funerária foi acionada e o corpo encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). O caso foi registrado como morte suspeita no 2° DP do município.
Ao g1, o corretor de imóveis e primo da vítima, Newton Júnior, informou ter tomado conhecimento por vizinhos que Hélio costumava levar “pessoas estranhas” para dentro do imóvel, uma chácara, onde morava apenas com cachorros e as galinhas que criava.
“Levaram o celular e a pochete dele com cartões e documentos. […] mataram ele para levar os bens de valores dele de banco”, contou o primo.
Câmeras de monitoramento registraram vítima indo em um dos imóveis na Ilha Porchat, em São Vicente, em 8 de agosto — Foto: Reprodução
Newton informou que a família vai solicitar à polícia o rastreamento do celular da vítima, bem como as movimentações bancárias. “Acho que foram dois [criminosos]. Um só não iria dominar ele”.
De acordo com o primo, Hélio vivia com a renda de dois imóveis que alugava na Ilha Porchat. “Ele bebia, chamava o pessoal para beber lá dentro [da casa] com ele e, no meio disso, sabendo que ele tinha posses, foram para cima dele para tentar matar e extorquir o dinheiro da conta dele”.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que o caso está sob investigação na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Praia Grande, que visa esclarecimento dos fatos.
Segundo a pasta, os laudos solicitados ao IML estão em elaboração e, assim que finalizados, serão analisados pela autoridade policial.
Caso é investigado pela DIG de Praia Grande, SP — Foto: Divulgação/ DIG
VÍDEOS: Mais assistidos do g1 nos últimos 7 dias
Todos os créditos desta notícia pertecem a
G1 Santos.
Por: G1
Esta notícia é de propriedade do autor (citado na fonte), publicada em caráter informativo. O artigo 46, inciso I, visando a propagação da informação, faculta a reprodução na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos.
G1
Publicar comentários (0)