O Morro do Macaco Molhado, em Guarujá, no litoral de São Paulo, recebeu na manhã deste sábado (25) a ação “Favela no Mapa”, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A iniciativa tem como objetivo coletar dados em comunidades de todo o país para tentar reduzir o percentual de residências que não responderam ao Censo deste ano.
Uma equipe do IBGE se reuniu às 9h deste sábado em uma praça próxima à comunidade. No local foram montadas tendas com materiais de divulgação e caixa de som para conscientizar a população sobre a importância de responder à pesquisa.
Em seguida, as equipes se dividiram para visitar as casas dos moradores com apoio de membros da Central Única das Favelas (Cufa). De acordo com o IBGE, essa iniciativa também pretende ajudar a ‘abrir portas’ para o trabalho de recenseadores, responsáveis por fazer o trabalho da coleta de dados por meio de entrevistas com os moradores, no Morro do Macaco Molhado.
IBGE leva ação ‘Favela no Mapa’ ao Morro do Macaco Molhado, em Guarujá, no litoral de SP. — Foto: Reprodução/ TV Tribuna
Apesar do Censo ter sido finalizado em fevereiro deste ano, o instituto está na fase final de apuração dos dados coletados. Cerca de 10% dos moradores dos morros de Guarujá (SP) não responderam à pesquisa.
Um dos motivos para a situação, de acordo com o IBGE, é por conta do tempo que o morador passa fora de casa, principalmente por causa do trabalho, e que não coincide com os horários em que os recenseadores costumam fazer as visitas às residências.
Outros pontos ressaltados pelo instituto para a falta de resposta estão na recusa, omissão de domicílios – que ficam em lajes, por exemplo -, além das dificuldades de acesso e circulação.
De acordo com os dados prévios do Censo, aproximadamente 75,57% da população foi recenseada e 61,23% dos domicílios foram visitados. A taxa de recusa dos moradores chegou a 3,75%, e a de ausentes foi de 6,48%.
Ainda de acordo com o IBGE, a baixa porcentagem de residências que receberam a visita dos recenseadores em Guarujá (SP) aconteceu pela existência de muitas casas de uso ocasional. No total, são 97 mil domicílios com moradores fixos na cidade, porém, ainda faltam as respostas de aproximadamente 7 mil moradias para .
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