A maior parte dos ataques aconteceram na capital sudanesa, Cartum, onde trocas de tiros e ataques aéreos foram relatados por moradores. Segundo testemunhas, hospitais da cidade foram danificados e serviços básicos pararam de funcionar.
Imagens mostram antes (esquerda) e depois (direita) de ataque no Aeroporto El Obeid, também conhecido como Aeroporto Al-Ubayyid, na cidade de Al-Ubayyid, centro do Sudão. — Foto 1: HANDOUT / PLANET LABS PBC / AFP — Foto 2: HANDOUT / PLANET LABS PBC / AFP
Imagens de satélite do aeroporto internacional dentro da cidade mostram aviões destruídos e prédios queimados nas proximidades.
Os registros também mostram bloqueios de estradas perto da Ponte do Nilo Branco e danos a um dos quatro principais hospitais da cidade.
Registros de aeroporto internacional mostram aviões destruídos e prédios queimados nas proximidades.
Iniciados no sábado (15), os combates na capital do Sudão, Cartum, e nas cidades vizinhas de Omdurman e Bahri são os piores em décadas. Especialistas temem que o conflito divida o país entre as duas facções militares que compartilharam a liderança sudanesa durante a transição política nos últimos anos.
O exército, liderado pelo general Abdel-Fattah al-Burhan, que é comandante das forças armadas; e
Um grupo paramilitar, comandado pelo general Mohammed Hamdan Dagalo, que é chefe das Forças de Apoio Rápido (RSF).
Em 2021, as duas facções, então aliadas, orquestraram um golpe militar no país, que passava por um período de instabilidade desde 2019, quando o então líder do país, Omar Bashir, foi destituído do poder após protestos generalizados. Com isso, al-Burhan passou a liderar um conselho de governo e Dagalo, conhecido como Hemedti, se tornou seu vice.
No entanto, desde então, diversos atritos surgiram entre os grupos, principalmente quanto à integração da RSF nas forças armadas e na futura cadeia de comando. Além disso, as facções divergem acerca do apoio a partidos políticos e a grupos pró-democracia.
Quando os combates começaram em 15 de abril, ambos os lados culparam o outro por provocar a violência. O exército acusou a RSF de mobilização ilegal nos dias anteriores, e a RSF disse que o exército tentou tomar o poder total em uma conspiração com partidários de Bashir.
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A vida na capital do Sudão, Cartum, e em muitas outras partes do país, deu uma guinada repentina e dramática para pior. No centro estão dois generais: Abdel Fattah al-Burhan, líder das Forças Armadas Sudanesas (SAF), e Mohamed Hamdan Dagalo, mais conhecido como Hemedti, chefe das Forças de Apoio Rápido (RSF) paramilitares. Os dois trabalharam juntos e realizaram um golpe — agora sua batalha pela supremacia está destruindo o Sudão. […]
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