Os dados são do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri, na sigla em inglês) e foram divulgados em março de 2024.
O levantamento indica que, na lista de países que mais importaram armas no mundo entre 2019 e 2023, Israel aparece em 15º lugar. Os EUA são responsáveis pela venda de quase 70% das armas importadas pelo governo israelense.
Israel e os EUA tem uma parceria que data da própria fundação do país, em maio de 1948. Contudo, o alto número de mortes na Faixa de Gaza causado pela guerra em curso de Israel contra o Hamas tensionou a relação, levando os EUA a cobrar publicamente seu aliado.
Para se ter uma ideia, em 2023, Israel comprou mais de mil bombas inteligentes, que são munições de alto grau de precisão, 300 misseis Tamir, que são usados pelo Domo de Ferro para defender o território, e 2 mil mísseis antitanque.
A Alemanha é o segundo maior fornecedor de armas para Israel, sendo responsável por 30% de todo o armamento importado pelos israelenses no último quadriênio.
A Alemanha é o 5º país que mais exportou armas no mundo entre 2019 e 2023. Entre os três principais compradores estão países em guerra: Ucrânia, em segundo lugar, e Israel, em terceiro. O maior comprador dos alemães é o Egito.
Nesta sexta (12), advogados entraram com mais uma ação contra o governo alemão após o país aprovar a exportação de 3 mil armas para Israel. É o segundo caso judicial desse tipo aberto neste mês no país.
Entre 2003 e 2023, o Irã fez 18 encomendas que, juntas, somam 1.796 tipos de armas.
Dentre essas encomendas, 13 foram da Rússia e 3 da China. Além disso, houve uma encomenda, em 2010, de Belarus, além de uma outra de um vendedor que o instituto não conseguiu identificar, em 2020.
Apenas da Rússia, o Irã importou 24 caças e cerca de 900 mísseis capazes de derrubar aeronaves.
O Irã também é um país com uma indústria bélica relevante no cenário global. Os principais compradores do Irã — que é o 25º maior exportador do mundo — são Rússia, com 75% do todo, Venezuela, com 16%, e o grupo armado Houthi, com 7,4%.
O levantamento do IISS considera como forças da Cisjordânia aquelas sob comando da Autoridade Palestina, enquanto na Faixa de Gaza é contabilizado o efeitivo sob comando do Hamas. O g1 adotou a lista de países do Oriente Médio usada pela Agência de Inteligência dos EUA (CIA), incluindo o Egito por causa da influência na guerra entre Israel e o Hamas. — Foto: Kayan Albertin/g1
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G1 Mundo.
Por: G1
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