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O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas afirmou que centenas de pessoas morreram em um ataque ao hospital. O Hamas afirma que os israelenses foram responsáveis pela explosão.
Em uma entrevista coletiva pela internet, Daniel Hagari, um porta-voz das Forças de Defesa de Israel disse que o foguete que atingiu o hospital, pela forma como explodiu, não poderia fazer parte do arsenal de Israel e que, no momento do ataque, não havia nenhuma operação militar israelense em curso com alvos naquela região.
As forças israelenses divulgaram imagens em que um ponto de luz — que seria um foguete da Jihad Islâmica — perde altitude repentinamente (veja o vídeo acima).
Antes de divulgar as imagens, as forças de Israel já haviam divulgado um comunicado no qual afirmam que hospitais não são alvos deles. Os israelenses afirmaram que a Jihad Islâmica foi quem atacou o hospital.
Segundo o governo de Israel, desde o dia 7 de outubro, cerca de 450 foguetes que foram disparados a partir da Faixa de Gaza contra Israel caíram dentro do território palestino. Veja mais abaixo a nota das autoridades israelenses.
O governo de Israel publicou e, em seguida, despublicou em suas redes sociais um outro vídeo do que seria o momento do ataque ao hospital na Faixa de Gaza.
A imagem mostra o lançamento de uma série de foguetes e foi exibida pelas agências internacionais e pelo Jornal Nacional, citando como fonte o governo de Israel.
O vídeo foi retirado das redes sociais do país momentos depois, quando um repórter do jornal “The New York Times” alertou para a diferença do horário do ataque ao hospital e da hora registrada nas imagens.
O jornalista observou que o horário da explosão teria sido pelo menos 40 minutos antes do que estava no vídeo.
Já o vídeo distribuído pela Al-Jazeera, que foi publicado pelas Forças de Defesa de Israel e que pode ser assistido no topo desta reportagem do g1, mostra o momento em que um ponto de luz — que seria um foguete da Jihad Islâmica — perde altitude repentinamente.
Segundo Israel, o foguete falha, cai e explode às 18h59, pelo horário local.
Ainda segundo as forças israelenses, foi no mesmo momento em que o hospital era atingido. Este vídeo, também mostrado pelo Jornal Nacional, continua online nas contas da Defesa de Israel.
O governo de Israel ainda não deu justificativas por que apagou o primeiro vídeo.
Ao ser questionado pela revista americana “Newsweek”, o Exército israelense disse que nada foi publicado por eles sem ter sido verificado e disse que não pode comentar o que foi publicado por outras áreas do governo.
Israel divulga vídeo para afirmar que não foi responsável por ataque a hospital em Gaza
“A partir da análise dos sistemas operacionais das Forças de Defesa de Israel, foi lançada uma barragem de foguetes inimigos em direção a Israel que passou nas proximidades do hospital, quando este foi atingido. De acordo com informações de inteligência, de diversas fontes de que dispomos, a organização Jihad Islâmica Palestina (JIP) é responsável pelo lançamento fracassado que atingiu o hospital.”
O porta-voz da Jihad Islâmica nega que eles sejam os responsáveis pela explosão do hospital em Gaza.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que “terroristas selvagens atacaram o hospital em Gaza, e não as Forças de Defesa de Israel”.
A Jihad Islâmica é um grupo terrorista ligado ao Hamas. A Jihad foi fundada na década de 1980, no Egito por estudantes universitários de Gaza. É considerado um grupo terrorista também pelos Estados Unidos, União Europeia e Israel. Ao longo do tempo, assumiu ataques suicidas e terroristas e não reconhecem a existência do Estado Israelense. No ataque do dia 7 de outubro, uniu-se à ação do Hamas.
O próprio Ministério da Saúde de Gaza deu informações divergentes sobre a quantidade de vítimas:
Tanto o Ministério de Saúde quanto a Defesa Civil de Gaza são controlados pelo Hamas. Em um comunicado, o grupo terrorista citou centenas de vítimas sob os escombros. O hospital Ahli Arab, administrado pela Igreja Anglicana, abrigava muitos civis de Gaza que não tinham onde dormir. No sábado (14), o edifício já tinha sido atingido por foguetes.
De acordo com as Convenções de Genebra, ataques a hospitais são considerados crimes de guerra.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, decretou três dias de luto pelo ataque ao hospital. Para a Autoridade Palestina, o ataque ao hospital foi um massacre.
A Autoridade Palestina é um grupo adversário do Hamas e não tem poder político na Faixa de Gaza.
Centenas morrem em ataque a hospital na cidade de Gaza
No dia 7 de outubro, o grupo terrorista Hamas disparou centenas de foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. Em seguida, combatentes do Hamas invadiram o território israelense e mataram civis e militares israelenses.
As forças israelenses não estavam preparadas para responder ao ataque. O governo de Israel declarou guerra ao Hamas no mesmo dia. Desde então, morreram 1.400 pessoas em Israel e cerca de 3.000 na Faixa de Gaza.
Relembre como foi o ataque a Israel
▶️ Como foi o ataque? As ações do Hamas no último sábado (7) se concentraram perto da fronteira da Faixa Gaza, de onde Hamas lançou 5 mil foguetes.
Por terra, ar e mar, com motos e parapentes, homens armados invadiram o território israelense pelo sul do país.
Houve relatos de que os invasores atiraram em pessoas que estavam nas ruas e sequestraram dezenas de israelenses (incluindo mulheres e crianças), levados como reféns para Gaza.
▶️ Como foi a resposta de Israel? Diante da ofensiva do Hamas, o governo israelense iniciou uma retaliação.
“Estamos em guerra e vamos ganhar”, disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, logo após o ataque. “O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu.”
Ainda em 7 de outubro, Israel lançou bombas em direção à Faixa de Gaza.
▶️ O que é e onde fica Faixa de Gaza? É o território palestino localizado em um estreito pedaço de terra na costa oeste de Israel, na fronteira com o Egito.
Marcado por pobreza e superpopulação, tem 2 milhões de habitantes morando em um território de 360 km².
Para se ter uma ideia desse tamanho em comparação com cidades brasileiras, o território é um pouco maior que o da cidade de Fortaleza (312,4 km²) e menor que o de Curitiba (434,8 km²).
Tomada por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e entregue aos palestinos em 2005, Gaza vive um bloqueio de bens e serviços imposto por seus vizinhos de fronteira.
▶️ Qual é o histórico do conflito na região? A disputa entre Israel e Palestina se estende há décadas e já resultou em inúmeros enfrentamentos armados e mortes.
Em sua forma moderna, remonta a 1947, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) propôs a criação de dois Estados, um judeu e um árabe, na Palestina, sob mandato britânico.
Ataque a hospital em Gaza mata centenas — Foto: Arte/g1
Por: G1
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Nofal era membro do alto conselho militar das Brigadas Izz el-Deen Al-Qassam, e chefiava a área central de Gaza no braço armado. No dia 7 de outubro, o grupo terrorista Hamas disparou centenas de foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. Em seguida, combatentes do Hamas invadiram o território israelense e mataram civis e militares israelenses. As forças israelenses não estavam preparadas para responder ao ataque. O governo de Israel declarou guerra ao Hamas no mesmo dia. Desde […]
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Diego Soares
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