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Mais cedo, Biden já havia dito que Israel concordou em permitir que o Egito envie ajuda humanitária ao povo de Gaza com a condição de não ser enviada a membros do Hamas. Um porta-voz da Presidência egípcia também disse que os dois países estavam em coordenação com organizações humanitárias internacionais sob a supervisão da ONU para garantir a chegada de ajuda.
Num comunicado, o gabinete de Netanyahu afirmou que “não impedirá” as entregas de alimentos, água e medicamentos, desde que os fornecimentos não cheguem ao Hamas.
O comunicado de Israel não menciona o envio de combustível, item essencial para fazer funcionar os geradores que suprem a falta de energia em Gaza, inclusive em hospitais.
Não estava claro quando a ajuda começaria a fluir. A passagem de Rafah, no Egito, tem capacidade limitada e o país afirma que foi danificada por ataques aéreos israelenses.
Falando aos repórteres no Air Force One, Biden disse que o acesso da ajuda a Gaza provavelmente começará na sexta-feira (20), após o conserto da estrada em Rafah, segundo a “Al Jazeera”.
Israel, que controla a maioria das passagens para Gaza, afirma que não permitirá entregas a partir do seu território. Também exigiu que a Cruz Vermelha Internacional fosse autorizada a visitar israelenses raptados e mantidos em cativeiro em Gaza.
Biden anunciou nesta quarta-feira (18), apoio financeiro de US$ 100 milhões em ajuda humanitária a Gaza, além de um pacote “sem precedentes” para a defesa de Israel contra o Hamas. A declaração foi feita durante um discurso em Tel Aviv.
O presidente americano desembarcou em Israel nesta quarta e se reuniu com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para discutir o conflito no Oriente Médio.
Durante a reunião, Biden afirmou que os EUA irão fornecer tudo que Israel precisa para se defender.
Biden disse que as atitudes do Hamas durante o dia 7 de outubro lembram os piores ataques do Estado Islâmico. Ele também comparou a incursão do Hamas com o ataque de 11 de setembro de 2001 nos EUA, quando aviões controlados por terroristas se chocaram contra as torres gêmeas, em Nova York.
Biden afirmou, ainda, que Israel está mais forte do que nunca.
Na terça-feira (17), uma explosão no hospital Ahli Arab, em Gaza, matou centenas de pessoas. O Hamas apontou Israel como responsável. O governo israelense acusou o Jihad Islâmica. O grupo negou responsabilidade e acusou Israel.
Os governos britânico e norte-americano disseram que investigarão a explosão. Mais cedo, Joe Biden disse acreditar que a explosão no hospital “parece ter sido obra do outro lado”, isto é, de algum dos grupos palestinos.
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Por: G1
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