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Israel tem dia conturbado com protestos, ataque terrorista, mais mortes de palestinos e visita de secretário dos EUA

today9 de março de 2023 18

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Um dos feridos chegou em estado crítico ao hospital por estar baleado no pescoço. Informações preliminares indicam que havia dois terroristas armados, um dos quais foi morto pela polícia.

O ataque marcou o fim de um dia agitado em Israel: milhares de israelenses que se opõem aos planos de reforma legal do governo de extrema direita do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, bloqueavam estradas dentro e ao redor do aeroporto Ben Gurion de Israel.

Simultaneamente, o país recebia o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, que conversou com autoridades israelenses num contexto de aumento da violência aumenta devido à morte de três palestinos na Cisjordânia.



Os protestos obrigaram o local das negociações com Austin a ser alterado de última hora.

Manifestantes contra a reforma judiciária de Benjamin Netanyahu seguram faixas e bandeiras em Modiin — Foto: Amir Cohen/Reuters

Poucas horas antes da chegada do americano, três palestinos foram mortos a tiros por policiais de fronteira israelenses disfarçados na Cisjordânia ocupada.

O encontro de Austin com seu homólogo israelense, Yoav Gallant, mudou de endereço. Netanyahu também se reuniu com o chefe do Pentágono, informou seu escritório.

O primeiro-ministro viajou depois para Roma. Manifestantes tentaram impedir a viagem bloqueando com veículos as ruas de acesso ao aeroporto.

Um deles, Ori Gal, de 18 anos, disse que estava protestando contra “a ditadura que emerge dos esgotos” e “ameaça a democracia israelense”.

Perto do Ministério da Defesa, em Tel Aviv, manifestantes a pé bloquearam uma das principais ruas.

Também houve manifestações menores em várias partes do país, obrigando Netanyahu a se deslocar para o aeroporto de helicóptero, em vez de carro.

Os opositores dos planos de reforma – que dariam ao poder político mais poder sobre os tribunais – protestam há nove semanas seguidas contra o que consideram uma ameaça à democracia.

O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, de extrema direita, disse que instruiu a polícia a impedir que os manifestantes bloqueiem as estradas.

“Manifestar, gritar, é democracia”, disse. “Mas a ilegalidade não será tolerada“, acrescentou.

Aumento da violência na Cisjordânia

Paralelamente, a violência na Cisjordânia está aumentando, coincidindo com o governo de coalizão de Netanyahu, que assumiu em dezembro e é considerado o mais direitista da história de Israel.

O Ministério da Saúde palestino anunciou nesta quinta-feira o “martírio” (morte) de três homens que foram mortos a tiros por forças israelenses em Jaba, perto da cidade de Jenin, no norte, o epicentro da violência.

O Ministério da Saúde identificou os mortos como Sufyan Fakhoury, 26 anos, Ahmed Fashafsha, 22, e Nayef Malaysha, 25.

A polícia israelense disse que forças especiais acompanhadas por soldados estiveram em Jaba para prender suspeitos envolvidos em tiroteios contra soldados na área, incluindo Fakhoury e Fashafsha.

Eles são dois membros do movimento palestino Jihad Islâmica.

“Durante a operação, tiros foram disparados contra policiais de fronteira infiltrados… Eles responderam atirando e matando três homens armados no carro”, disse a polícia.

“Várias armas e artefatos explosivos foram encontrados no veículo”, acrescentou.

Por sua vez, a Jihad Islâmica condenou Israel pelo “assassinato cruel” perpetrado em Jaba.




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Por: G1

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