O juiz Arthur Engoron disse no tribunal que Trump fez “uma postagem falsa e depreciativa sobre meu secretário”. O juiz diz ainda que conversou com o ex-presidente sobre o assunto.
“Ordenei que ele removesse a postagem imediatamente e ele disse que a retirou”, disse Engoron, citado pela agência de notícias.
“Apesar desta ordem, ontem à noite soube que a postagem ofensiva nunca foi removida de um site. Esta é uma violação flagrante da ordem de silêncio. Deixei claro (que) o não cumprimento resultará em sanções graves”, acrescentou o juiz.
O advogado de Trump, Christopher Kise, disse, com base em seu entendimento, que “isso foi verdadeiramente inadvertido”.
A Justiça dos Estados Unidos havia imposto a ordem de silêncio a Trump no dia 16 de outubro. A partir da decisão, o ex-presidente deveria remover uma postagem condenando o assistente jurídico do juiz nas redes sociais.
Trump também foi proibido de fazer comentários públicos sobre um dos quatro processos aos quais responde.
O processo em questão diz respeito a acusação de que o republicano teria trabalhado para fraudar os resultados das eleições presidenciais de 2020 e reverter a vitória de Joe Biden, o atual presidente.
A juíza do caso, Tanya Chutkan, disse após a determinação de silêncio que não permitiria que Trump lançasse “uma campanha de difamação” contra as pessoas envolvidas no caso.
“Não estamos falando de censura aqui. Estamos falando de restrições para garantir que haja uma administração justa da justiça neste caso”, disse ela.
A decisão também impede Trump de discutir potenciais testemunhas no que se refere ao seu depoimento no julgamento.
Os advogados do ex-presidente norte-americano opuseram-se a qualquer ordem de silêncio, dizendo que ela dificulta inconstitucionalmente o seu discurso político.
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Por: G1
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