Nesta sexta-feira (25), a Câmara Federal confirmou a juíza María Eugenia Capuchetti à frente do caso pela tentativa de homicídio que Cristina sofreu há quase três meses, quando um homem apontou uma pistola muito perto da cabeça de Cristina e apertou o gatilho duas vezes, sem que a arma chegasse a disparar. A ex-presidente saiu ilesa.
Estão presos o agressor, sua namorada e o suposto líder do grupo.
Homem é detido após tentar assassinar Cristina Kirchner na Argentina — Foto: Reprodução/GloboNews
Os representantes legais da ex-presidente haviam solicitado o afastamento da juíza por considerar que ela não investigou se houve políticos que instigaram o atentado. Os advogados de Cristina Kirchner fazem objeções à imparcialidade da juíza.
O tribunal de apelações manteve a juíza no caso, mas deu ordem para que ela determine a veracidade da seguinte história: Gerardo Milman, um deputado de oposição, teria conhecimento do ataque com antecedência. Uma testemunha afirmou que dois dias antes do atentado, Milman disse a frase “quando a matarem, vou estar a caminho do litoral”.
A Câmara Federal também ordenou que a juíza deve procurar novas provas.
Capuchetti havia decidido esta semana deixar a investigação nas mãos do promotor Carlos Rívolo para afastar os questionamentos sobre sua imparcialidade.
A ex-presidente havia criticado publicamente o trabalho da magistrada.
“Quando surgiram as primeiras provas que relacionam a política com o ataque, a juíza Capuchetti paralisou e boicotou a investigação. É evidente que o partido judicial não quer Cristina como vítima, quer ela presa ou morta”, escreveu nas redes sociais.
Paralelamente, Cristina está sendo julgada por supostos atos de corrupção durante suas duas eleições presidenciais. Sobre ela pesa um pedido de condenação de 12 anos de prisão e inabilitação política.
Na terça-feira, Cristina Kirchner deve pronunciar suas palavras finais nesse julgamento. Espera-se que um veredicto seja anunciado antes do fim do ano.
Todos os créditos desta notícia pertecem a
G1 Mundo.
Por: G1
Esta notícia é de propriedade do autor (citado na fonte), publicada em caráter informativo. O artigo 46, inciso I, visando a propagação da informação, faculta a reprodução na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos.
Publicar comentários (0)