Boomer Bennett, o irmão mais velho de quatro meninos, foi criado por uma mãe solteira que os ensinou o certo do errado, e até os levou à igreja, no entanto, isso simplesmente não era suficiente para ele, que se envolveu na vida de gangue, onde encontrou pertencimento, propósito e uma família.
“Fiquei magoado por não ter tido um pai. Fiquei magoado por não ter tido a oportunidade de estar em uma família com uma mãe, um pai, e apenas o sonho americano normal. E eu fiquei magoado por não ter pedido para estar aqui. Não era justo”, revelou ele.
Sendo assim, Boomer foi para as ruas em busca de figuras paternas. Aos onze anos de idade, ele as encontrou em uma gangue. Ele sentia que precisava provar a si mesmo a um homem, a uma figura paterna. Precisava mostrar que podia ser um filho, que era digno de ter um pai.
Portanto, para agradar seus novos “amigos”, Boomer começou a roubar e foi preso pela primeira vez aos doze anos de idade. Ele passou sua adolescência entrando e saindo dos centros de detenção por comportamento violento e roubo. Lá, ele encontrou algo que não encontrou em nenhum outro lugar: respeito.
Desta forma, aos 20 anos ele foi condenado a 16 anos de prisão. Durante cinco anos, a Boomer instigou brigas e ódio racial com outras gangues. Então, uma briga gerou consequências desastrosas. Três negros e um dos hispânicos morreram e muitas pessoas ficaram feridas. Ele diz que foi então que alguém falou com ele.
“Deus me perguntou o que eu estava fazendo. Foi uma voz de autoridade que me fez parar. Foi o que Deus me disse: ‘Você não cometeu atos de violência contra os seres humanos, você cometeu atos de violência contra mim porque todo ser humano carrega minha imagem’. Daquela conversa com Deus, eu sabia que eu não era Deus”, afirma.
Segundo CBN News, durante o lockdown após as mortes, ele se sentou em sua cama e Deus o levou através de sua vida, cada ato de violência, tudo o que roubou, cada mentira que contou. Ele não sabia muito sobre Jesus, mas sabia que o estilo de vida que levava era lixo aos olhos de Deus.
Boomer deixou a gangue, nos dois anos seguintes, estudou a Bíblia para aprender mais sobre como viver para Jesus. Enquanto ainda servia no tempo, ele co-fundou a Universidade Jesus Follower, uma organização sem fins lucrativos que ensina outros a seguir a Cristo, e em 2016, ele foi liberado e passou a ser pastor e orador.
“Deus se tornou meu pai naquela cela. Esse é o fundamento da minha vida: que eu fui adotado por Deus. Nesta vida, eu posso ser exatamente quem Deus me criou para ser”, afirmou ele.
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