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Lula defendeu, porém, uma negociação em bloco do Mercosul com a China para a tratar de um possível acordo comercial (leia mais abaixo)
“Quero dizer para o presidente (Lacalle Pou) que, as ideias de discutir a chamada inovação ou renovação do Mercosul, estamos totalmente de acordo”, disse Lula durante declaração à imprensa.
Lula fez a declaração ao lado do presidente uruguaio, Luis Alberto Lacalle Pau, durante visita a Montevidéu.
A visita ao Uruguai é o segundo trecho da primeira viagem internacional de Lula desde que ele assumiu o novo mandato. Antes, o petista esteve na Argentina.
Lula discursa ao lado do presidente uruguaio, luis Lacalle Pau, durante viagem a Montevidéu. — Foto: Mariana Greif/Reuters
Lacalle Pau defende a possibilidade de o Uruguai negociar, inclusive de forma unilateral, acordos comerciais com países de fora do Mercosul.
Ele já negocia com a China um tratado de livre comércio, que está em fase avançada.
Fernández disse que o Uruguai está descumprindo as regras do bloco, e que isso implica um rompimento com os outros sócios.
Lula no Uruguai: “Queremos discutir com os chineses um acordo Mercosul-China”
“Quero dizer ao presidente e à imprensa uruguaia que os pleitos do presidente Lacalle são mais que justos. Primeiro porque o papel de um presidente é defender os interesses do seu país, os interesses da sua economia e os interesses do seu povo. Segundo porque é justo querer produzir mais e querer vender mais e, por isso, é preciso se abrir o quanto mais possível para o mundo dos negócios”, afirmou Lula.
“O que precisamos fazer para modernizar o Mercosul? Queremos sentar à mesa primeiramente com nossos técnicos, depois com nossos ministros, e finalmente com os presidentes para que a gente possa renovar aquilo que for necessário renovar”, finalizou o presidente brasileiro.
Lula defendeu ainda que um acordo comercial com a China seja discutido em conjunto pelo Mercosul.
“Apesar do Brasil ter na China o seu maior parceiro comercial e do Brasil ter um grande superávit com a China, nós queremos sentar enquanto Mercosul e discutir com nossos amigos chineses um acordo Mercosul-China”, disse o petista.
Em novembro do ano passado, coordenadores nacionais da Argentina, Brasil e Paraguai enviaram uma nota ao Uruguai em que disseram que, diante da “possível apresentação, pela República Oriental do Uruguai, de pedido de adesão ao Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífica-CPTPP”, poderiam “adotar as eventuais medidas que julgarem necessárias para a defesa de seus interesses” jurídicos e comerciais.
O alerta também decorre da possível apresentação de um pedido uruguaio de adesão ao Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífica (CPTPP) – tratado que estabelece livre comércio entre Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã.
O CPTPP remove tarifas em cerca de 95% de parte dos bens comercializados entre países-membros.
Em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo”, o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que um acordo de livre comércio entre Uruguai e China poderia significar a destruição do Mercosul.
De acordo com o Chanceller, o bloco possui uma Tarifa Externa Comum e se o Uruguai negociar outra tarifa sairia dessa coordenação política tarifária e geraria desequilíbrio.
“É uma questão do arcabouço legal do Mercosul. Se negociar com tarifas diferentes, se forem [tarifas] mais baixas, as coisas que entrarem nesse país mais baratas —porque pagam menos— circularão nos outros porque há livre circulação [de mercadorias]. Há uma coordenação de política tarifária, nós todos adotamos o mesmo sistema para poder comerciar, exportar e importar também no mesmo pé de condição. Se não, desequilibra”, disse ele à Folha.
Por: G1
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