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Se, por um lado, a presença na Argentina pode ser interpretada como um trunfo para o presidente da Venezuela; por outro, gera tensão e é contestada por opositores do presidente Alberto Fernández e exilados venezuelanos.
Maduro vem evitando viajar ao exterior e, quando o faz, escolhe países considerados aliados. Nesta incursão a Buenos Aires, ele aproveita-se das divisões entre seus opositores e da reaproximação com uma parte dos governantes da região, entre eles o Brasil. Mas encontra resistências, a contar pelos cartazes de manifestantes, que o comparam ao ex-ditador Jorge Rafael Videla.
A ex-ministra de Segurança Patricia Bullrich, presidente do Partido Proposta Republicana, notificou a DEA – a agência antidrogas americana – pedindo a detenção de Maduro, baseada no mandado de captura expedido pelos EUA por associação a um cartel de drogas.
Embora o governo Biden venha quebrando o gelo com a Venezuela, as sanções econômicas contra o país ainda estão em vigor, assim como o cartaz de “Procurado”, com uma recompensa de US$ 1,5 milhão para quem tiver informações sobre ele. Ainda assim, diante da crise energética causada pela guerra na Ucrânia, não interessa ao governo americano entrar em confronto com o regime venezuelano e, atualmente, faz valer o pragmatismo.
Patricia Bullrich e outros opositores argentinos lideraram um protesto no domingo contra a viagem de Maduro, que é assegurada por Alberto Fernández. “Ele está mais do que convidado”, disse ele à jornalista Sylvia Colombo, da “Folha de São Paulo”.
Em outra frente, o advogado Tomás Farini Duggan, que representa duas venezuelanas vítimas de crimes contra a Humanidade, solicitou à Justiça argentina que convoque Maduro para ser interrogado por violações de direitos humanos.
Neste contexto se inserem também os presidentes de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e da Nicarágua, Daniel Ortega, outros convidados da reunião de cúpula repudiados por opositores do governo.
Em ano eleitoral para os argentinos, a oposição tenta capitalizar na visita dos ditadores latino-americanos ao país. O ex-presidente Mauricio Macri criticou como vergonhoso o acolhimento do governo. O prefeito de Buenos Aires, Horácio Rodríguez Larreta, corroborou:
“Não podemos naturalizar ou permitir que o presidente abrace ditadores. Sua presença em solo argentino é uma provocação injusta e dolorosa para venezuelanos, cubanos e nicaraguenses”, atestou Larreta.
Na prática, a ação de opositores de Fernández e exilados venezuelanos terá poucas consequências concretas além de barulho e um possível desconforto para Maduro. A Argentina é signatária de tratados internacionais, como a Convenção de Viena, que lhe dá imunidade como chefe de Estado.
Uma suposta detenção de Maduro está praticamente descartada, ao contrário do que alardeou Patricia Bullrich, numa comparação à prisão do ex-ditador Augusto Pinochet, em Londres há 24 anos, quando ele não estava mais no poder.
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Por: G1
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