411 pessoas morreram por conta de deslizamentos de terra e inundações repentinas, principalmente nos vilarejos de Bushushu e Nyamukubi, no território de Kalehe, na província de Kivu do Sul. O governador de Kalehe, Thomas Bakenga Zirimwabagabo, disse nesta terça-feira 5.525 pessoas ainda estão desaparecidas.
No fim de semana, as equipes de resgate cavaram valas comuns para colocar os mortos, muitos dos quais mulheres e crianças, gerando protestos de parte da população, que se queixaram de ter de fazer enterros indignos a parentes.
Trabalhadores da Cruz Vermelha soaram o alarme sobre a falta de suprimentos e equipamentos para ajudar mais de 8.800 residentes afetados, muitos desabrigados e traumatizados após um dos desastres naturais mais letais da história recente do país.
As chuvas torrenciais destruíram edifícios e casas e devastaram plantações.
Mulheres de vilarejo no leste da República Democrática do Congo observam corpos enfileirados após chuvas torrenciais que deixaram mais de 400 mortos na região, em 6 de maio de 2023. — Foto: Moses Sawasaw/ AP
Uma delegação do governo chegou à região na noite de segunda-feira e deveria levar comida e barracas para os sobreviventes. Muitos estão morando com parentes ou em prédios públicos, levando à superlotação.
As inundações são o mais recente grande desastre na África e colocaram em foco a vulnerabilidade de países com planejamento urbano deficiente e infraestrutura fraca diante dos impactos das mudanças climáticas.
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Por: G1
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