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O protesto pró-Palestina ficou concentrado na altura da Praça Oswaldo Cruz, região Centro-Sul de São Paulo. Os participantes do ato muitos deles palestinos ou descendentes, carregavam bandeiras e faixas com os dizeres “Palestina livre”, “Cessar-fogo” e “Palestina Resiste”.
Mulheres pró-Palestina fizeram uma homenagem às crianças mortas durante o conflito. Vendadas e cantando, elas carregavam panos brancos manchados de sangue em formato de bebês (veja abaixo).
O ato pró-Israel se concentrou em frente à Fiesp. Eles pediam o fim do terrorismo.
“Esse é um ato de solidariedade, organizado pelos evangélicos, não só pela solidariedade a todas as vítimas que perderam a vida pelos atos terroristas do Hammas, mas é um ato de apoio a Israel e contra o terrorismo. A comunidade judaica veio apoiar este ato organizado de forma humana, solidária, por todo aquele horror que aconteceu lá. A gente espera que isso possa se mobilizar, possa se expandir pelo mundo, porque o que Israel quer, o que o povo judeu quer é que esses terroristas sejam capturados, que as ações deles sejam condenáveis por todas as pessoas de bem e que, lá na região, Israel possa estabelecer de novo a paz para que sua população possa viver em tranquilidade. Fique muito claro: a guerra de Israel não é com o povo palestino, é contra os terroristas não só do Hammas, mas dos demais grupos”, disse Daniel Bialski, vice-presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib).
A Avenida Paulista não ficou aberta para os pedestres neste domingo por causa dos protestos. Os carros transitaram pela via.
As duas partes se acusaram mutuamente pelo ataque e apresentaram diferentes versões do caso.
Manifestantes fazem ato pró-Palestina na Av. Paulista, na tarde deste domingo (22) — Foto: Abraão Cruz/TV Globo
Manifestantes fazem ato pró-Palestina na Av. Paulista, na tarde deste domingo (22) — Foto: GABRIEL SILVA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Manifestantes fazem ato pró-Palestina na Av. Paulista, na tarde deste domingo (22) — Foto: GABRIEL SILVA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Ato pró-Israel em frente à Fiesp — Foto: Abraão Cruz/TV Globo
Protesto pró-Israel em frente à Fiesp — Foto: Léo Arcoverde/GloboNews
Manifestantes fazem ato pró-Palestina na Av. Paulista, na tarde deste domingo (22) — Foto: Abraão Cruz/TV Globo
Manifestantes fazem ato pró-Palestina na Av. Paulista, na tarde deste domingo (22) — Foto: Abraão Cruz/TV Globo
Manifestantes fazem ato pró-Palestina na Av. Paulista, na tarde deste domingo (22) — Foto: Abraão Cruz/TV Globo
Veja abaixo o que diz cada lado:
A primeira autoridade a se manifestar após a explosão no hospital, na tarde de quarta-feira, foi o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas. Abbas, que atualmente controle a Cisjordânia, acusou Israel e falou de um “genocídio” e uma “catástrofe humanitária”.
Israel afirmou que foguetes da Jihad Islâmica que haviam sido disparados contra o território israelense erraram o alvo e atingiram o edfício do hospital.
O porta-voz da Jihad Islâmica, Daoud Shehab, negou a versão. Shehab afirmou que não havia operações das brigadas Al-Quds, o braço armado da Jihad Islâmica, naquela área da cidade de Gaza.
“O inimigo sionista está tentando fortemente fugir da responsabilidade pelo massacre brutal que cometeu ao bombardear o hospital”, rebatou o porta-voz.
Após a acusação das autoridades israelenses, o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, que vive no Catar, responsabilizou os Estados Unidos por “por acobertar as agressões de Israel”.
Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, falou de uma obra de “terroristas selvagens”, sem atribuir autoria.
Ataque a hospital em Gaza mata centenas — Foto: Arte/g1
Também para a dinâmica da explosão, os dois lados apresentaram versões diferentes.
Um porta-voz das Forças de Defesa de Israel disse que foi um foguete que atingiu o hospital. E afirmou que, pela forma como explodiu, desgovernada, não poderia fazer parte dos arsenais de Israel.
O porta-voz reiterou ainda que, no momento do ataque, não havia nenhuma operação militar israelense em curso com alvos naquela região.
As forças israelenses divulgaram imagens transmitidas pela rede de TV Al-Jazeera nas quais um ponto de luz — que afirmam ser um foguete da Jihad Islâmica — perde altitude repentinamente. Segundo Israel, o foguete falhou, caiu e explodiu às 18h59, na hora local, o mesmo momento em que o hospital era atingido.
Mas, depois de pessoas contestarem o horário desse vídeo pelas redes sociais, as Forças de Defesa de Israel apagaram o vídeo de suas contas.
A rede britânica BBC, que analisou as imagens com o auxílio de especialistas, disse que o resultado é “inconclusivo”, mas afirmou ter averiguado que a explosão aconteceu no pátio do hospital, e não dentro dele.
Já as autoridades palestinas afirmaram que Israel chegou a avisar uma hora antes à população local que atacaria o hospital.
A Cidade de Gaza fica no norte da Faixa de Gaza, região que o governo israelense tinha pedido, no início da semana, que fosse esvaziada.
Inicialmente, houve divergências entre as autoridades locais sobre o número de mortos:
Nesta quinta, o Ministério da Saúde de Gaza falou de 473 mortos, mas disse que ainda busca por desaparecidos nos escombros.
O Irã classificou a explosão de um hospital na Cidade de Gaza de “um crime de guerra selvagem”, segundo a agência de notícias estatal iraniana. E, assim, como os governos do Egito e do Catar, culparam Israel.
Já os Estados Unidos, o Reino Unido, a ONU e a Organização Mundial da Saúde condenaram as mortes sem apontar culpados.
Nesta quinta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também condenou a explosão, que chamou de “tragédia injustificável”. Lula, no entanto, não citou culpados nem cobrou autoridades.
No dia 7 de outubro, o grupo terrorista Hamas invadiu território de Israel e matou cerca de 1.400 pessoas e sequestrou cerca de 200, que foram levadas para a Faixa de Gaza. No mesmo dia, Israel declarou guerra ao Hamas. Israel isolou o território palestino, um enclave cercado pelo território israelense, e cortou o fornecimento de energia. Cerca de 2 milhões de pessoas vivem no território, que é governado pelo Hamas. Segundo o Ministério da Saúde em Gaza, 4.651 pessoas morreram na Palestina em consequência dos ataques de Israel desde o dia 7 de outubro.
Mais de 100 caminhões com ajuda humanitária aguardam há vários dias do lado egípcio uma autorização para entrar na Faixa de Gaza, assim como dezenas de pessoas com passaportes estrangeiros esperam do lado palestino a oportunidade de entrar no Egito.
Depois de muita negociação, os israelenses permitiram a entrada de um primeiro comboio de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, com 20 caminhões. Os veículos passaram pelo posto de Rafah, que é uma fronteira entre o Egito e a Faixa de Gaza. O posto voltou a ser fechado logo após a passagem do comboio.
Bombardeios atingem sul da Faixa de Gaza e deixam mortos e feridos
Por: G1
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