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A Organização Meteorológica Mundial (OMM) afirma que o fenômeno climático extremo que atingiu a Líbia é consequência de um “sistema de tempestades” que começou na Europa, atravessou o Mar Mediterrâneo e chegou com força concentrada ao país norte africano. Por suas características, o evento que deixou milhares de mortos é conhecido como “medicane”, um furacão do Mediterrâneo.
Em 9 pontos, entenda a cronologia do evento climático:
“À medida que o planeta se aquece, a expectativa é de que vejamos mais eventos de chuvas extremas, o que levará a inundações mais graves, pois o ar mais quente retém mais umidade”, alertou a OMM em comunicado.
De acordo com a OMM, o medicane é um fenômeno meteorológico híbrido que exibe algumas características de um ciclone tropical e outras de uma tempestade de latitudes médias.
“Historicamente, a atividade desse tipo de tempestade atinge o pico entre setembro e janeiro”, afirma a OMM.
Com atuação similar à de um ciclone extratropical, ele leva esse nome porque ocorre sobre o Mediterrâneo e, visto a partir dos satélites, exibe uma formação de nuvens que se parecem com as de um “olho” de furacão.
O termo foi criado na década de 1980, quando satélites captaram imagens de padrões de nuvens que lembravam um furacão, com o formato de uma espiral, com um centro sem nuvens (o olho do furacão), ao redor do qual havia nuvens e chuva.
Por ocorrer sobre o Mar Mediterrâneo, o nome surgiu da mistura entre as palavras “Mediterrâneo e “furacão” em inglês (hurricane).
Ao contrário do que parece, o principal perigo desse tipo de ciclone não são os ventos, mas sim as chuvas torrenciais que ele provoca, o que explica as inundações.
Segundo Marcelo Martins, meteorologista do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Epagri/Ciram), o Medicane atua como se fosse um ciclone.
“O que aconteceu na Líbia é um fenômeno que acontece muito naquela região porque o mar ali é muito quente. E chove muito, é como se tivesse tido um furacão, as características são praticamente as mesmas”, explica Martins.
Três dias antes, o centro meteorológico emitiu alertas sobre o evento climático extremo que se aproximava, notificando todas as autoridades governamentais para que tomassem medidas preventivas. As regiões que viriam a ser atingidas entraram em estado de emergência com base neste aviso.
As cidades ao longo da costa da Líbia foram as mais afetadas por causa da topografia da região, que é cercada por um longo e íngreme planalto montanhoso.
Mapa tempestade Líbia — Foto: g1
Fortes chuvas deixam cidades da Líbia debaixo d’água
Por: G1
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