O presidente russo, Vladimir Putin, se reúne com membros do Conselho Legislativo da Assembleia Federal antes do Dia Parlamentar da Rússia em São Petersburgo em 28 de abril de 2023. — Foto: Alexey DANICHEV / SPUTNIK / AFP
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ofereceu aos mercenários do Grupo Wagner a oportunidade de continuar servindo no exército regular do país, mesmo após o grupo se rebelar contra o Ministério da Defesa no fim de junho. A revelação foi feita pelo líder russo em uma entrevista para o portal “Kommersant” que foi publicada na noite de quinta-feira (13).
No sábado (24), o líder do Grupo Wagner, formado por milhares de mercenários que apoiam a Rússia na guerra da Ucrânia, ameaçou atacar o Ministério da Defesa russo e iniciou uma marcha até Moscou. O chefe do Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse que o exército russo havia atacado um acampamento dos paramilitares.
Putin disse que fez a oferta em uma reunião com combatentes da organização e Prigozhin, dias após o motim.
O líder russo também disse que cabe ao parlamento e ao governo russo discutir uma estrutura legal para exércitos privados.
“[O Grupo] Wagner não existe”, disse Putin ao jornal. “Não há lei sobre organizações militares privadas. [Portanto, a organização] simplesmente não existe.”
Publicar comentários (0)