O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, fala em um comício para apoiar os candidatos republicanos antes das eleições de meio de mandato — Foto: Gaelen Morse/REUTERS
A empresa afirmou ter adotado “novas barreiras para impedir quebras de regra reincidentes“. “O público precisa ouvir o que os políticos estão dizendo para tomar decisões”, disse Nick Clegg, chefe de assuntos internacionais da Meta.
Trump já afirmou que pretende se candidatar novamente ao cargo de presidente dos EUA em 2024. Atualmente, Facebook e Instagram são veículos de mídia social importantes para a divulgação política e arrecadação de recursos.
Em novembro de 2022, Trump retomou seu acesso ao Twitter, uma de suas redes sociais preferidas. Poucas semanas depois disso, o ex-presidente declarou que estava conversando com a Meta sobre seu retorno às demais plataformas.
“Caso o senhor Trump publique mais conteúdo com violações, o conteúdo será removido e ele será suspenso pelo período de um mês até dois anos, a depender da severidade da violação”, acrescentou Clegg.
A decisão de banir Trump de suas redes foi marcante para a Meta, que é hoje a maior empresa de mídias sociais do mundo. Antes da suspensão do ex-presidente norte-americano, nenhum outro chefe de Estado em exercício havia perdido acesso às plataformas por violação das regras de conteúdo.
A Meta revogou o acesso de Trump ao Facebook e Instagram por tempo indefinido depois de ter removido duas postagens que o ex-presidente fez durante o ataque ao Capitólio. Em uma das publicações, Trump compartilhou um vídeo em que reiterava as falsas alegações de fraude eleitoral na eleição de 2020, que deu vitória ao seu adversário, o democrata Joe Biden.
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