Segundo informações da agência Reuters, os ataques aconteceram próximos aos alojamentos, ainda na madrugada, o que explicaria o número de feridos. O grupo Resistência Islâmica no Iraque, ligado a grupos iranianos, teria assumido o ataque.
A base atacada no sábado (27) é conhecida como Torre 22, ainda segundo a agência.
“Embora ainda estejamos recolhendo os fatos deste ataque, sabemos que foi realizado por grupos militantes radicais apoiados pelo Irã que operam na Síria e no Iraque”, disse o presidente, em comunicado.
Pelo menos 34 americanos ficaram feridos, mas seus estados de saúde não foram divulgados. Segundo informações de militares norte-americanos, o feridos foram removidos da base para atendimento médico.
Essas foram as primeiras mortes de tropas americanas na região desde o início da guerra entre Israel e o grupo Hamas na Faixa Gaza.
Políticos do partido republicano se pronunciaram após o ataque, que consideram uma prova da ineficiência de Biden em confrontar o Irã. “A única resposta possível é um ataque militar devastador aos grupos terroristas ligados ao Irã. Qualquer outra resposta só vai confirmar que Joe Biden é um covarde”, afirmou o senador republicano Tom Cotton em um comunicado.
O ataque é uma grande escalada da já tensa situação no Oriente Médio, onde a guerra eclodiu em Gaza após o ataque do grupo terrorista Hamas a Israel no último 7 de outubro, que matou cerca de 1.200 pessoas. O contra-ataque de Israel a Gaza já matou mais de 26 mil palestinos, de acordo com o ministério da saúde local.
Embora os Estados Unidos tenham até agora mantido uma posição oficial de que Washington não está em guerra na região, o país realizou ataques contra alvos dos grupos Rútis do Iêmen, que têm atacado navios comerciais no Mar Vermelho.
“Continuaremos o compromisso de combater o terrorismo. E não tenha dúvidas: responsabilizaremos todos os responsáveis no momento e da forma que escolhermos”, disse Biden no seu comunicado divulgado pela Casa Branca.
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Por: G1
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