A Justiça do Iêmen condenou uma modelo de 21 anos a cinco anos de prisão por “fornicação”, “prostituição” e “uso de droga”; segundo o advogado da modelo e várias ONGs, todas as acusação sã falsas e uma ofensa aos direitos das mulheres.
Intisar al-Hamadi, de 21 anos, foi detida em 20 de fevereiro de 2021 em Sanaa, a capital iemenita, quando seguia com uma amiga para um sessão de fotos.
A condenação aconteceu na zona controlada por rebeldes ultraconservadores houthies nesta segunda-feira.
Em 2022, as duas mulheres foram condenadas em primeira instância a cinco anos de prisão.
No domingo, o tribunal de segunda instância confirmou a condenação que havia sido decidida na primeira instância das duas mulheres, disse o advogado Khaled al-Kamal, que irá recorrer ao Tribunal Supremo.
Intisar al-Hamadi “estava otimista e acreditava que a decisão seria favorável a ela. Ao conhecer a sentença, ficou comovida, e logo começou a chorar e gritar”, disse o advogado. Para ele, sua cliente foi condenada unicamente por sua profissão.
A modelo posava para estilistas locais, frequentemente sem cobrir os cabelos. Ela publicava as imagens no Instagram e Facebook, onde tem milhares de seguidores.
Os rebeldes houthies, próximos ao Irã, não comentaram publicamente o caso. Os houthies estão em guerra contra as forças pró-governos do Iêmen (essas são apoiadas pela Arábia Saudita). Eles conseguiram controlar parte do território do país e, nessas regiões, impõem um código rígido às mulheres.
Todos os créditos desta notícia pertecem a
G1 Mundo.
Por: G1
Esta notícia é de propriedade do autor (citado na fonte), publicada em caráter informativo. O artigo 46, inciso I, visando a propagação da informação, faculta a reprodução na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos.
Publicar comentários (0)