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A ação foi deflagrada no dia 28 de julho em resposta ao assassinato do PM da Rota Patrick Bastos Reis, que foi baleado durante patrulhamento na Vila Julia.
Com cartazes, os manifestantes pediram por Justiça e paz. Eles também abriram uma faixa com a seguinte frase: ‘Efeito colateral (resposta à morte do PM) custou a vida de três moradores (em situação) de rua, dois ajudantes de pedreiro, um vendedor de açaí, um funcionário de carrinho de praia e um encanador’.
Em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo, a fundadora do Movimento Mães de Maio, Débora Maria da Silva, falou que vê a história se repetindo após 17 anos de luta. “Luta por uma Justiça que é cega para nós, população pobre, negra, moradores de favela e periferia. O modus operandi é o mesmos, mas com mais violência”.
Moradores e associações de direitos humanos protestam contra supostas ações violentas de policiais, em Guarujá, SP — Foto: Diego Bertozzi/g1
Ela acredita que o que faltou nas duas situações foi inteligência por parte dos agentes de segurança pública.
“A gente não pode aceitar que funcionários públicos sejam assassinos da sua própria população”.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que a Operação Escudo segue para sufocar o tráfico de drogas e combater o crime organizado na Baixada Santista. De 28 de julho a 21 de agosto foram presas 563 pessoas.
Deste total, 213 eram procurados pela Justiça e estavam foragidos pelos mais diversos crimes, como tráfico de entorpecentes, roubo, furto, estelionato, até sequestro e homicídio.
No período as forças de segurança apreenderam 77 armas e 889 kg de entorpecentes, causando um prejuízo ao tráfico de drogas que já passa dos R$ 2 milhões.
Cartazes usados por manifestantes durante protesto na Câmara Municipal de Guarujá, SP — Foto: Diego Bertozzi/g1
Policiamento em Guarujá (SP) foi reforçado durante ‘Operação Escudo’ — Foto: Reprodução
O soldado Patrick Bastos Reis foi baleado enquanto fazia um patrulhamento na comunidade da Vila Julia, em Guarujá, em 27 de julho. A morte dele foi confirmada no mesmo dia. Além dele, um outro policial foi baleado na mão esquerda, encaminhado para o Hospital Santo Amaro e liberado.
Após o caso, a Polícia Militar iniciou a Operação Escudo, com o objetivo de capturar os criminosos responsáveis pela ação contra os agentes.
O irmão de Erickson David da Silva, Kauã, também é suspeito de atirar e matar um PM das Rondas Ostensivas Tobias Aquiar (Rota). Ele foi preso por envolvimento no crime em Guarujá, no mesmo dia em que completou 20 anos. O g1 apurou, que Kauã usava as redes sociais para mostrar a ‘rotina’ no tráfico, com armas apontadas para viaturas e funk ‘proibidão’.
As informações foram divulgadas pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite. Segundo ele, Kauã tinha a ‘função’ de ficar posicionado na comunidade Vila Júlia, armado e com um comunicador, pronto para avisar os comparsas sobre a chegada de viaturas policiais ao local.
Suspeito de matar policial do ROTA pede para Tarcísio ‘parar de matar inocentes’
Em vídeo gravado antes de ser preso, o suspeito afirma, em relato direcionado ao governador de SP e ao secretário de Segurança Pública, que estão “matando uma ‘pá’ de gente inocente”. Ele diz não ter nada a ver com o caso, mas que vai se entregar. Erickson diz ainda que estão “querendo pegar” sua família (veja o vídeo acima).
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou em 31 de julho que o vídeo gravado pelo suspeito foi “uma estratégia do crime organizado”.
“A verdade é que esse vídeo que ele fez, orientado pelos seus defensores, inclusive tem áudio do advogado o orientando a fazer esse vídeo, se os senhores ainda não possuem, ao longo das investigações vão tomar conhecimento disso, é uma estratégia do crime organizado, inclusive de cooptar moradores, de cooptar pessoas das comunidades que também são vítimas do tráfico organizado apresentando versões”, afirmou.
A Ouvidoria das Polícias informou investigar denúncias de tortura e ameaças de morte relatadas por moradores durante a Operação Escudo.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o secretário de segurança do estado, Guilherme Derrite, anunciaram aumento do efetivo policial e uma nova unidade em Guarujá, no litoral de São Paulo, após a morte do PM da Rota Patrick Bastos Reis. Segundo o governador, as ações se fazem necessárias pois “o tráfico ocupou a Baixada Santista”.
De acordo com Tarcísio, a Operação Escudo vai continuar na Baixada Santista por pelo menos 30 dias — até o final deste mês. Além disso, o governador ainda prometeu novas ações na região.
“Nós vamos levar para a Baixada Santista o aumento de efetivo, unidade da Polícia Militar. Nós devemos ter mais uma unidade da Polícia na Baixada para aumentar o efetivo e responder o anseio da Baixada”, disse Tarcísio.
Por: G1
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