Na ocasião, ambas foram interrogadas no aeroporto de Denver, no Colorado, no momento em que desembarcaram de um voo vindo de Los Angeles, na Califórnia.
Funcionários da companhia suspeitaram que a passageira, branca, estava fazendo tráfico humano. Uma comissária de bordo chegou a chamar a polícia, segundo afirmou Mary MacCarthy, a passageira que viajava com a filha.
A legislação norte-americana proíbe que companhias aéreas discriminem passageiros com base na raça ou cor da pele.
Por isso, nesta semana, MacCarthy abriu um processo contra a Southwest Airlines, a companhia pela qual ela voava, alegando racismo.
“Eu tenho conversado com pais de famílias birraciais, e muitos têm relatado que eles têm sido questionados ou até retirados de voos simplesmente por conta da diferença na cor da pele na família. Isso é discriminação racial e não tem lugar nos Estados Unidos”, declarou MacCarthy em uma entrevista à rede CNN Internacional nesta terça-feira (8).
Ela pede, no processo, um pedido de desculpas e que a companhia seja obrigada a submeter seus funcionários a um treinamento sobre abordagens e discriminação racial.
À imprensa norte-americana, a Southwest Airlines disse que não irá se pronunciar sobre o caso enquanto o processo estiver em andamento.
Trecho de processo que a norte-americana Mary MacCarthy contra a companhia Southwest Airlines por racismo ao ser acusada de tráfico humano ao voar com a filha, que é negro. — Foto: Arquivo pessoal
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Por: G1
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