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“Só existe uma fronteira possível, que é entre a Faixa de Gaza e a Península do Sinai, no Egito. A abertura, não há uma perspectiva. Por isso, eu já falei duas vezes com o ministro do Egito pedindo que, não sendo tão numerosos os brasileiros, que seja feita da maneira mais rápida – no momento em que for aberta a passagem para todos”, declarou.
“Mas aí, quanto ao momento da abertura, depende ainda um pouco de uma série de questões. Depende dos dois lados, tanto de Israel e também das autoridades em Gaza quanto do lado do Egito. Para haver uma passagem ordenada, também”, completou.
Segundo Vieira, informações no local indicam que há cerca de 5 mil civis de diferentes nacionalidades aguardando a abertura do posto de Rafah, na fronteira Gaza-Egito, para fazer a passagem.
Ainda de acordo com o chanceler brasileiro, além das dificuldades de negociação diplomática em meio à guerra, há ainda problemas operacionais – poucos guichês nesse posto que, quando liberado, fará a transferência dos civis para o território egípcio.
“Por essas questões todas práticas, ainda não foram abertas as passagens e não pode haver a saída dos brasileiros e outros nacionais. Não temos ideia, estamos trabalhando intensamente com as autoridades egípcias e também do outro lado, para que isso aconteça no mais rápido prazo possível”, disse Vieira.
Ministro das Relações Exteriores avalia plano para trazer brasileiros de Israel e de Gaza
Mauro Vieira lamentou nesta quarta o veto dos Estados Unidos à proposta brasileira no Conselho de Segurança da ONU que, entre outros pontos, pedia a criação de um corredor humanitário para retirar civis da zona do conflito Hamas-Israel.
“Esse texto focava basicamente na cessão das hostilidade, no aspecto humanitário, criando uma passagem humanitária […] e que também estabelecia a possibilidade de envio de ajuda humanitária. Infelizmente não foi possível aprovar essa resolução. Ficou clara uma divisão de opiniões”, disse Vieira.
“Mas acho que do nosso ponto de vista, da nossa presidência, fizemos todo o esforço possível para que cessassem as hostilidades e que se parassem com os sacrifícios humanos. E que se pudesse dar algum tipo de assistência às populações locais, aos brasileiros que estão na Faixa de Gaza. […] A nossa preocupação sempre foi a questão humanitária neste momento, e cada país terá sua inspiração própria”, afirmou Vieira.
‘Fizemos todo o esforço possível’, diz Mauro Vieira após EUA vetar proposta humanitária do Brasil no Conselho de Segurança da ONU
Mauro Vieira e José Múcio Monteiro (Defesa) se reuniram nesta quarta-feira (18) para fazer um balanço e definir os próximos passos das operações de repatriação de brasileiros em Israel e na Faixa de Gaza – região palco de um conflito desde o último dia 7.
Segundo Vieira, foi a “maior operação de repatriação de brasileiros em zonas de conflito” – a comparação não inclui os transportes de brasileiros motivados pela pandemia.
Ainda de acordo com o chanceler brasileiro, o próximo voo a sair de Tel Aviv, capital israelense, deve incluir 15 estrangeiros – cidadãos de Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai que buscam ajuda para retornar à América do Sul. Ao todo, nove países latino-americanos pediram ajuda ao Brasil.
“A partir dessa madrugada [de quarta para quinta-feira], teremos 1.137 brasileiros em casa, salvos e em paz”, declarou o ministro da Defesa, José Múcio. Os voos são coordenados pela Força Aérea Brasileira.
Segundo o Itamaraty, balanço desta quarta indica que ainda há cerca de 150 brasileiros em Israel com intenção de voltar para o Brasil nos voos da FAB.
Mauro Vieira afirmou que o Itamaraty ainda aguarda a liberação para que cerca de 30 brasileiros ultrapassem o posto de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza, e entrem em território egípcio – para que, então, possam embarcar de volta para o Brasil.
Há mais de uma semana, o Brasil tenta viabilizar esse corredor humanitário entre Gaza e o Egito para a saída de civis e o ingresso de ajuda humanitária na zona de guerra. Ainda não houve avanço. Nesta quarta, os Estados Unidos vetaram uma proposta do Brasil neste sentido no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Mais cedo, também nesta quarta, um avião da Força Aérea Brasileira viajou de Roma (Itália) ao Egito para levar ajuda humanitária e aguardar a autorização para a retirada dos brasileiros ainda na Palestina.
Por: G1
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