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Podcast Tenho Fé No Amanhã Ministro Fábio Paschoal
Na segunda-feira, durante uma sessão noturna, o Knesset israelense aprovou várias leis, abrindo o caminho para selar acordos para que a coalizão de Benjamin Netanyahu formasse um governo.
Nesse sentido, o juramento para o novo governo está agendado para quinta-feira, embora os membros da oposição planejem obstruir e atrasar os procedimentos o máximo de tempo possível. O Presidente Temporário da Knesset, Yariv Levin, também se demitiu e deverá se tornar Ministro da Justiça no novo governo.
Desta forma, no início da manhã de terça-feira, dois projetos de lei conhecidos como a “Lei Smotrich” e a “Lei Deri” foram aprovados em sua segunda e terceira leituras, permitindo que se tornassem lei.
Nesse sentido, a “Lei Smotrich” transfere a autoridade para a administração de assuntos civis na Judéia e Samaria (Cisjordânia) do Ministério da Defesa para o Ministério da Fazenda para ser dirigida pelo líder do Partido Religioso Sionista Bezalel Smotrich.
Além disso, a “Lei Deri”, permitirá ao líder ultra-ortodoxo do Partido Shas Aryeh Deri servir como Ministro do Interior, apesar de uma condenação por uma carga tributária no ano passado, juntamente com uma pena de prisão suspensa como parte de um acordo que lhe permitiu participar das eleições de novembro.
Segundo a CBN News, os oponentes de Deri solicitaram ao Alto Tribunal de Justiça de Israel que bloqueasse a Lei Deri, mas o tribunal decidiu que isso não impediria Deri de prestar juramento na quinta-feira.
“A lei é uma lei ruim, uma lei ruim que foi extorquida ao primeiro-ministro e prejudica o valor da pureza do serviço público, por razões pessoais”, disse Gideon Sa’ar, agora alinhado com o partido de Benny Gantz, se opondo à lei.
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