Apesar de uma corte de Justiça ter dado perdão ao ex-presidente Alberto Fujimori, um juiz determinou nesta sexta-feira (1º) que essa decisão é inadmissível, e manterá o político preso.
Fujimori foi presidente do Peru nos anos 1990. Ele foi condenado por ter dado ordem para o massacre de 25 pessoas nos anos de 1991 e 1992. Na época, o governo do Peru estava em conflito com a guerrilha do Sendero Luminoso.
Fujimori, de 85 anos, está cumprindo uma pena de 25 anos por corrupção e violações de direitos humanos. Em 2017, ele recebeu um perdão presidencial, mas a medida já foi reveritida três vezes.
Nesta semana, o tribunal constitucional do Peru decidiu que o perdão é válido. No entanto, a questão precisava ser ainda encaminhada a um juiz de primeira instância para que ele confirmasse a decisão de libertar Fujimori.
O Ministério da Justiça do Peru disse na quarta-feira que o governo é obrigado a cumprir a decisão a favor do perdão.
Organizações de direitos humanos e familiares de vítimas de abusos criticaram a decisão.
A Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pediu ao governo peruano para não libertar o ex-presidente.
A CIDH solicitou agora ao governo peruano que envie ao tribunal internacional um relatório até 6 de dezembro confirmando sua decisão de não libertar Fujimori, de acordo com uma carta postada pelo advogado da CIDH, Carlos Rivera, em sua conta na plataforma X na manhã de quarta-feira.
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Por: G1
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