Os Estados Unidos e cinco países árabes estão se unindo em um esforço inesperado para empurrar Israel para uma solução desgastada e ineficaz de dois Estados. O “raciocínio” que emerge dos Estados Unidos, Egito, Jordânia, Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos beira o delírio.
Isso porque, durante décadas, os palestinos tanto na Cisjordânia quanto em Gaza provaram sua aversão – sua recusa total – em negociar com Israel. Qualquer projeto de um Estado palestino lado a lado com Israel também está condenado, porque Israel já “esteve lá e fez isso” – como testemunham os resultados desastrosos e contínuos de 7 de outubro.
Uma olhada na carta do Hamas revela que a paz nunca será uma opção para esses terroristas, apenas violência. Essa é a única solução que eles vão considerar para Israel.
Vamos examinar a implausibilidade deste “plano de paz” de seis nações à luz dos acontecimentos das últimas duas décadas.
Em 2005, Israel unilateralmente – sem negociações ou conselhos de qualquer país – entregou aos palestinos um Estado em Gaza.
Na época, Israel acreditava que sua saída permitiria a ascensão de um governo que funcionasse bem, uma “Cingapura à beira-mar”. Os palestinos imediatamente destruíram tudo o que poderia lhes fornecer empregos e alimentos – e em 2007 votaram em colocar o Hamas no poder.
Eventualmente, o Hamas provou ser uma presença desestabilizadora, desencadeando uma cultura sanguinária de terror que levou a maioria da população de Gaza ao ódio, à miséria e à guerra dos judeus.
É imperativo recordar a paciência que Israel demonstrou ao viver perto daqueles que querem assassiná-los. A invasão intrinsecamente planejada em 7 de outubro, combinada com quase duas décadas de vida sob constante ameaça, mostra por que os israelenses não apoiam agora um Estado palestino.
Os líderes das seis nações estão moralmente errados ao obrigar Israel a um cessar-fogo em vez de responsabilizar os perpetradores – Hamas, Autoridade Palestina, Hezbollah e Irã – e exigir que o Hamas deponha as armas, destrua os túneis e liberte os reféns.
Após o mal e a brutalidade indescritíveis de 7 de outubro, propor qualquer solução de dois Estados ou cessar-fogo é imoral, insultuoso, insustentável e inexequível.
Lawrence Maximus é cientista político, analista internacional de Israel e Oriente Médio, professor e escritor. Mestre em Ciência Política: Cooperação Internacional (ESP), Pós-Graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação, Pós-Graduado em Antropologia da Religião e Teólogo. Formado no Programa de Complementação Acadêmica Mastership da StandWithUs Brasil: história, sociedade, cultura e geopolítica do Oriente Médio, com ênfase no conflito israelo-palestino e nas dinâmicas geopolíticas de Israel.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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