O STF tomou da prerrogativa de legislar no lugar do Congresso Nacional; o que, por si só, é um absurdo. Para piorar a situação, os togados resolveram votar sobre a descriminalização das drogas. Ora, eu não votei no STF para legislar, e sim em deputados e senadores; contudo, esses senhores resolveram atropelar a Constituição fazendo o que lhes apraz.
Quanto ao assunto em questão, eu sou absolutamente contra a liberação da maconha e das drogas. E explico porque:
1. O uso de drogas, anualmente, tem vitimado no Brasil milhares de pessoas levando famílias inteiras a mais profunda dor.
2. A maconha costuma ser a porta de entrada para o uso de drogas mais pesadas como a cocaína, heroína e o crack.
3. O uso da maconha é viciante e o fato de liberar o seu consumo, constituirá a normatização do vício, bem como da dependência química.
4. O uso da maconha não faz bem para a saúde. Ora, é claro que eu sei que a medicina pode extirpar do THC – a substância ativa da maconha – elementos que auxiliam o doente no tratamento de algumas doenças. Todavia, o fato de possuir o tal THC não faz do uso da maconha um elemento saudável.
5. A liberação da maconha não diminuirá a violência nas grandes cidades, mesmo porque, como já afirmei, a maconha, em muitos casos, é a porta de entrada para o consumo de drogas mais pesadas. Em outras palavras, isto significa que o fato de liberá-las não diminuirá o comércio ensandecido nas bocas de fumo. Antes, pelo contrário, com a facilidade do consumo, mais jovens serão conduzidos a outros tipos de drogas ocasionando com isso a manutenção da violência.
Diante disto afirmo, sem titubeios, que a descriminalização bem como a liberação da maconha como outras drogas deve ser a todo custo evitada.
Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro e conferencista. Pregou o evangelho em países da América do Sul, do Norte, Caribe, África e Europa. Tem 32 livros publicados em língua portuguesa e um em língua espanhola. É membro dos conselhos do TGC Brasil e IBDR.
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