As obras dos 240 apartamentos destinados às vítimas de deslizamentos em 2020 começaram em Guarujá, no litoral de São Paulo. O conjunto habitacional está sendo construído no Cantagalo, na região da Enseada, e foi viabilizado por meio do programa ‘Casa Paulista’, que é convênio entre a prefeitura, o governo federal e governo de São Paulo.
Na época, de forma preventiva, a Prefeitura de Guarujá realizou 477 interdições em moradias localizadas em áreas de risco. O maior número registrado é no Morro da Bela Vista (Macaco Molhado), na Vila Edna, com 143 moradias já interditadas. Depois, vem Vila Baiana (112), Barreira do João Guarda (92), Morro do Engenho (62), Jardim das Flores (34), comunidade Vale da Morte, no Jardim Vitória (25), seguido pelo Morro da Cachoeira (6) e Morro da Vila Júlia (3).
A obra tem um investimento de R$ 38 milhões, sendo R$ 7,9 milhões do Fundo Paulista de Habitação de Interesse Social (FHPIS) e R$ 30,7 milhões do município.
As unidades do projeto Casa Paulista, que estão previstas para serem entregues até o fim de 2024, atenderão as famílias das comunidades da Vila Baiana, Vila Júlia e Cantagalo, que tiveram suas casas interditadas ou destruídas por conta dos deslizamentos.
O conjunto habitacional terá 240 apartamentos, edificados em 12 blocos com cinco pavimentos cada, sendo oito com 160 unidades e quatro com 80. Cada apartamento terá dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro, e área de serviço em área total de 48,60 m².
Enquanto as moradias não são entregues aos, as famílias foram inseridas no benefício de locação social municipal, que oferece R$ 200 mensais, que se somam ao auxílio de locação social do Estado, no valor de R$ 300, totalizando R$ 500 mensais.
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