As obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Santos, no litoral de São Paulo, tem previsão de acabar em julho de 2024. Uma nova fase das obras começa no dia 14 de fevereiro no Centro de Santos e deve provocar diversas interdições. Para a realização dos serviços, cerca de 200 profissionais serão contratados para trabalhar no local durante a madrugada.
Apesar disso, o gerente de obras da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), Rodolfo Nunes afirmou que o prazo de entrega final continua o mesmo. Ele, inclusive, disse que assim que terminarem as obras, os testes do sistema de transporte serão iniciados.
“A ideia desses testes é viabilizar essa linha para a população”, afirmou. Não há uma data prevista para os novos veículos sobre trilhos começaram a circular.
Uma nova fase das obras do VLT será iniciada a partir do dia 14 de fevereiro. A Rua João Pessoa será totalmente interditada entre a Rua Dr. Cochrane e a Avenida Conselheiro Nébias. O trânsito será desviado pela Rua General Câmara.
Ao decorrer das obras, de acordo com o presidente da Companhia de Engenharia de Trafego (CET) Santos, Antônio Carlos Silva Gonçalves, novos bloqueios serão feitos na Rua João Pessoa até a Rua Martim Afonso.
“São uma série de interdições que vão ocorrer e a gente vai ter que conciliar de forma que garanta a fluidez do trânsito”, afirmou ele.
Diferente das outras vias, a Rua João Pessoa é mais larga, o que auxilia na execução e rapidez do trabalho, segundo Ernesto Camarço, diretor-presidente da Alya, construtora responsável pelas obras. “Conseguimos colocar os nossos trabalhadores em condições de trabalhos seguras para produzirem a noite também”, disse.
O prefeito de Santos anunciou 200 vagas de trabalho para as obras do VLT. As oportunidades são para eletricistas, armadores, pedreiros e motoristas trabalharem de madrugada. Elas estão disponíveis no Centro Público de Emprego e Trabalho (CPET) da cidade.
Prefeito Rogério Santos (Republicanos) em reunião com autoridades municipais e estaduais sobre as obras do VLT — Foto: Aleksander Ferraz/A Tribuna Jornal
Além da área da construção civil, Rogério Santos acrescentou que as obras do VLT envolvem questões arqueológicas e sociais. Principalmente, nas ruas mais estreitas com imóveis antigos.
“Estamos dando apoio social sabendo que há moradores de cortiços naquela região [do Centro da cidade] […]. Também tive uma reunião pessoalmente com alguns comerciantes [com obras do VLT em frente aos estabelecimentos]”.
O prefeito afirmou que entende o prejuízo que as obras podem causar à população, mas destacou a importância da expansão do VLT. “Causa transtornos, mas o ganho e a valorização dos imóveis por onde passa é para sempre”.
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Por: G1
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