Rádio 97 WEB O melhor da música Cristã
Podcast Tenho Fé No Amanhã Ministro Fábio Paschoal
O pai do menino de quatro anos que foi brutalmente agredido pela mãe e pelo padrasto em São Vicente, no litoral de São Paulo, conseguiu a guarda provisória do filho pelo prazo de 180 dias. Além disso, a Justiça também concedeu uma medida protetiva ao garoto, proibindo que a mãe – que está presa desde 5 de outubro – tenha qualquer aproximação com a vítima e a irmã.
A informação foi confirmada ao g1, nesta quinta-feira (20), pelo advogado da família do menino, Lucas Rodrigues. Ele afirmou que ingressará com o pedido da guarda definitiva. “Provavelmente até lá a criança já estará em casa e assim será mais fácil. Irei me reunir com a família e conversar sobre os próximos passos”
De acordo com o advogado, o menino foi diagnosticado com derrame pleural, mas está se recuperando bem. “Creio que logo terá alta”. O derrame pleural é o acúmulo de líquido entre os tecidos que revestem os pulmões e o tórax.
Em nota, a Santa Casa de Santos informou que o menino segue internado em enfermaria, com previsão de alta após término do ciclo antibiótico. Ele permanece estável e em acompanhamento com a equipe multidisciplinar. No entanto, o hospital não confirmou o derrame pleural.
O g1 entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública para saber se há novidades sobre as investigações, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Mulher suspeita de agredir o filho é presa no litoral de São Paulo — Foto: Reprodução/TV Tribuna
Segundo apurado pelo g1, o pai do menino cuidava dele e dos outros dois filhos, mas recentemente perdeu a esposa para o câncer. Por conta disso, a ex-mulher dele e mãe do menino disse que ficaria com as crianças para ajudá-lo a passar por esse momento.
No dia 28 de setembro, o menino de quatro anos teria sido agredido pela mãe e pelo companheiro dela. Após o episódio, o padrasto levou a criança para a casa dos pais dele, que levaram o menino para o hospital.
“A mãe do padrasto falou que o filho dela tinha aparecido na casa da família com o menino enrolado em um lençol, e disse que ele [o menino] estava muito mal”, explicou a conselheira tutelar Valdelice Alves, em entrevista ao g1.
A conselheira disse ainda que o menino foi reanimado no hospital e contou o que aconteceu para as enfermeiras. “Ele contou que a mãe bateu nele e depois colocou ele no banho gelado. O menino chegou no hospital com hipotermia, por isso foi preciso essa reanimação”, explicou a conselheira.
Criança é brutalmente agredida pela mãe e pelo padrasto em São Vicente, SP
O vídeo feito pela mãe do menino mostra ela falando com ele após as agressões (veja o vídeo acima). Ele está sem roupas, encostado na parede e machucado. A mulher diz: “Tá rangindo tu? Tu tá rangindo e tá virando a cabeça? Dentro da minha casa você não vai fazer bagunça. Você não vai fazer bagunça (sic)”.
A conselheira tutelar disse que, diante da reação positiva da criança ao ver o pai no hospital, foi tomada a decisão de deixar o menino com ele. Ela disse ainda que o Ministério Público foi informado do caso.
A mulher suspeita de agredir brutalmente e fraturar oito costelas do próprio filho foi detida, na noite do dia 5 de outubro, em Itanhaém, no litoral de São Paulo. Segundo boletim de ocorrência, a mulher teria dito que “já sabia que era procurada” e, na sequência, se entregou voluntariamente.
Quando chegou no distrito policial, a mulher foi hostilizada por moradores de São Vicente, no litoral paulista. Imagens captadas pela TV Tribuna, emissora afiliada à Rede Globo, mostraram ela sendo conduzida ao 2º Distrito Policial da cidade enquanto era atacada verbalmente por moradores da região. O g1 tentou contato com a defesa da mulher, mas ainda não obteve retorno.
Ela passou por audiência de custódia no Fórum de Santos. Em rápida conversa com a imprensa, ela negou a acusação e disse que tentou defender o filho das agressões do padrasto. “Não fui eu. Eu tentei defender ele. Peço perdão ao meu filho por deixar ele ter se envolvido com uma pessoa que era totalmente envolvida com drogas. Quero pedir perdão a ele por não ter feito diferente”, disse ela aos jornalistas que estavam de plantão no local.
O padrasto do menino, que também estaria envolvido nas agressões, foi encontrado morto e com marcas de tiros pelo corpo. A suspeita da polícia é que ele tenha sido morto por criminosos que decidiram se vingar por conta das agressões.
Padrasto foi assassinado após espancar o enteado em São Vicente — Foto: Divulgação
Por: G1
Esta notícia é de propriedade do autor (citado na fonte), publicada em caráter informativo. O artigo 46, inciso I, visando a propagação da informação, faculta a reprodução na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos.
Segundo o cacique Ronildo Amandios, objetivo é descobrir se autor do crime faz parte da comunidade. Aldeia Paranapuã, no Parque Estadual Xixová-Japuí, em São Vicente, SP — Foto: Paulo Victor Natário O cacique da Aldeia de Paranapuã, em São Vicente (SP), onde uma menina de cinco anos foi estuprada, aguarda o resultado da perícia do material genético colhido na vítima para tentar ajudar na identificação do responsável pelo crime. Ao […]
Publicar comentários (0)