Pai de crianças colombianas resgatadas diz sofrer ameaças de dissidentes das Farc: ‘Sou alvo
Sobre o futuro da família, Ranoque diz que deve ser em Bogotá, justamente por causa do grupo guerrilheiro.
“Acho que vou morar em Bogotá porque tenho problemas com a Frente Carolina Ramirez, que está querendo me matar. Eu sou alvo porque eu conheço toda aquela área”, conta.
As autoridades colombianas detectaram a presença da Frente Carolina Ramíres em 2018 e afirmaram que o grupo faz tráfico de drogas, tem pistoleiros e recruta indígenas de maneira forçada para trabalhar para o grupo. Por esse motivo, Manuel Roque queria retirar a família de região.
Pai de crianças diz que sofre ameaças de grupo paramilitar. — Foto: TV Globo/Reprodução
Henry Guerrero, do grupo voluntário indígena que trabalhou na busca, contou que menina foi muito inteligente em lidar com a situação.
“Ela levou toalha, uma lanterna e dois celulares com que, eu acho, se divertiam à noite. Eles tinham duas bolsas e sempre iam para perto de um rio para encher de água uma garrafinha de refrigerante”, contou.
O indígena disse também que as crianças consumiram frutas e uma planta amazônica. Além disso, encontraram um dos 100 kits que as Forças Armadas lançaram na floresta, que durou 15 dias.
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