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Uma das pessoas mortas na operação policial em Guarujá, no litoral de São Paulo, Moacir da Silva Júnior, de 34 anos, teria sido executado e jogado no mato, segundo um familiar que preferiu não se identificar. Ao g1, nesta sexta-feira (4), ele contou que o homem trabalhava como ajudante de pedreiro e era pastor. “Só bíblia, a arma [dele] era essa”.
Moacir morreu na comunidade Sítio Conceiçãozinha, em Vicente de Carvalho, distrito de Guarujá, na última segunda-feira (31). O parente dele contou à reportagem que, após ser baleado, o homem teria sido jogado no meio do mato.
“Isso foi uma operação para acabar com o crime organizado em Guarujá ou para acabar com vidas de inocentes?”, questionou.
A família de Moacir ainda não registrou Boletim de Ocorrência sobre a morte, segundo o parente, por medo dos policiais. “Não é Operação Escudo, é operação ‘chacina’. Ele foi uma das vítimas dessa covardia”.
Moacir deixa esposa e dois filhos, de 11 e 15 anos. “Infelizmente tinha um vício [não quis informar qual], mas nunca fez nada de errado. O que ele queria [ter] trabalhava para conquistar”. disse.
“Uma perda que não passava pela nossa cabeça. [Ele] não podia ser tratado da forma que foi e ser jogado no mato de qualquer jeito”, criticou.
Moacir foi sepultado na tarde de quinta-feira (3) no Cemitério da Consolação em Vicente de Carvalho.
O que se sabe sobre a morte de um policial da Rota em Guarujá e da Operação Escudo
O soldado Patrick Bastos Reis foi baleado enquanto fazia um patrulhamento na comunidade da Vila Júlia em Guarujá, na quinta-feira (27). A morte dele foi confirmada no mesmo dia. Além dele, um outro policial foi baleado na mão esquerda, encaminhado para o Hospital Santo Amaro e liberado.
Após o caso, a Polícia Militar iniciou a Operação Escudo, com o objetivo de capturar os criminosos responsáveis pela ação contra os agentes.
Na segunda-feira (31), Erickson foi encaminhado ao Fórum de Santos, onde passou por audiência de custódia, que começou por volta das 10h. A Justiça definiu que a prisão temporária foi mantida por 30 dias.
Erickson David da Silva é um dos apontados como responsáveis pelos disparos contra o PM em Guarujá (SP). — Foto: Reprodução
Em entrevista à TV Tribuna, afiliada da TV Globo, o advogado do Wilton Felix disse que suspeito se diz inocente e estava na comunidade em Guarujá, para comprar drogas. “Ele [Erickson] alega e atesta que não participou do evento morte. Na fatalidade, ele estava comprando droga, por fazer uso de entorpecentes, quando ouviu vários tiros e no pavor da situação, ele fugiu do local”, explicou Felix.
Ainda segundo o advogado, imagens do suspeito foram vinculadas como sendo o principal suspeito de ter realizado o disparo de ter matado o policial. “Ele ficou com receio e foi para outra cidade, sendo hoje (domingo), de livre e espontânea vontade, se integrou as autoridades, na Corregedoria da Polícia, mostrando que acredita que ele foi vítima de uma injustiça”, disse o advogado.
Em vídeo gravado antes de ser preso, o suspeito afirma, em relato direcionado ao governador de SP e ao secretário de Segurança Pública, que estão “matando uma ‘pá’ de gente inocente”. Ele diz não ter nada a ver com o caso, mas que vai se entregar. Erickson diz ainda que estão “querendo pegar” sua família (veja o vídeo acima).
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou nesta segunda-feira (31) que o vídeo gravado pelo suspeito foi “uma estratégia do crime organizado”.
“A verdade é que esse vídeo que ele fez, orientado pelos seus defensores, inclusive tem áudio do advogado o orientando a fazer esse vídeo, se os senhores ainda não possuem, ao longo das investigações vão tomar conhecimento disso, é uma estratégia do crime organizado, inclusive de cooptar moradores, de cooptar pessoas das comunidades que também são vítimas do tráfico organizado apresentando versões”, afirmou.
Até a última atualização desta reportagem, SSP-SP confirmou 16 mortes na Operação Escudo realizada em Guarujá (SP). A ação da polícia começou, na última sexta-feira (28) após execução de PM da equipe Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) durante patrulhamento na região.
Governador Tarcísio de Freitas durante coletiva sobre operações na Baixada Santista e Centro de SP — Foto: Governo de SP
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o secretário de segurança do estado, Guilherme Derrite, anunciaram aumento do efetivo policial e uma nova unidade em Guarujá, no litoral de São Paulo, após a morte do PM da Rota Patrick Bastos Reis. Segundo o governador, as ações se fazem necessárias pois “o tráfico ocupou a Baixada Santista”.
De acordo com Tarcísio, a Operação Escudo vai continuar na Baixada Santista por pelo menos 30 dias. Além disso, o governador ainda prometeu novas ações na região.
“Nós vamos levar para a Baixada Santista o aumento de efetivo, unidade da Polícia Militar. Nós devemos ter mais uma unidade da Polícia na Baixada para aumentar o efetivo e responder o anseio da Baixada”, disse Tarcísio.
Por: G1
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