MC Primo foi morto a tiros em São Vicente (SP) — Foto: Reprodução
O julgamento acontece no Fórum de São Vicente e a previsão é que sejam ouvidas sete testemunhas: três de acusação e quatro de defesa.
O assistente de acusação Eugênio Malavasi informou que trabalhará para que Anderson responda por homicídio qualificado, podendo ser condenado de 14 a 30 anos de prisão.
A defesa do policial militar, por sua vez, alega inocência. O advogado Emerson Lima Tauyl afirmou que há provas de que Anderson não participou do crime e tem uma ficha impecável.
Em dezembro de 2022, o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) apresentou uma denúncia na qual um exame pericial comprovou que um dos 11 projéteis que atingiram a vítima saiu da arma de fogo de Anderson, que teve a prisão preventiva decretada.
Conforme apurado pelo g1 na época, ao ser interrogado em juízo, o acusado negou o crime descrito na denúncia e disse que não trabalhou como PM na data dos fatos, pois era folga dele. Ele ainda declarou que não conhecia a vítima antes dos fatos serem veiculados.
O juiz, porém, relatou na sentença que Anderson foi visto cumprimentando MC Primo horas antes do crime. Ainda de acordo com o documento apresentado pelo MP-SP, a “execução foi realizada por grupo criminoso armado”, mas, até o momento, “apenas um dos criminosos foi identificado, tratando-se de um policial militar”.
Julgamento de PM acusado de matar MC Primo acontece nesta terça-feira (14)
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