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Entre os cantos politizados das organizadas, se destacam os seguintes:
Torcedores marroquinos em Casablanca, em 6 de dezembro de 2022 — Foto: Abdelhak Balhaki/Reuters
As maiores organizadas são a dos times Raja Casablanca e Wydad. Os dois são de Casablanca, e os dois têm como rival um outro time, o ASFAR, o “time do rei”. Foi um clube criado pelo rei Hassan II. O nome completo é Clube Associação Esportiva das Forças Armadas Reais. Para os rivais, é um time que recebeu favores e contratos do Estado, especialmente nos anos 1960, 1970 e 1980.
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Nos estádios também há muita iconografia da família real.
Por isso, faz sentido que as torcidas adversárias do time do rei se voltem contra a monarquia, por exemplo.
No Marrocos, as primeiras organizadas surgiram por volta de 2005, e rapidamente surgiram grupos desse tipo para todos os grandes times marroquinos.
Em 2011 houve ondas de protestos em diversos países de língua árabe, inclusive no Marrocos. Foi a chamada Primavera Árabe.
Inicialmente, a elite política marroquina sinalizou que iria conceder algum tipo de abertura, mas depois foram baixadas medidas repressivas para controlar o ativismo na internet e as manifestações de rua.
Os estádios, no entanto, ainda são um espaço de liberdade de expressão. Além das músicas, as torcidas têm um histórico de campanhas no país:
Na mídia estatal, as organizadas são estigmatizadas como violentas. Nos estádios, a polícia já reagiu de forma agressiva. No entanto, o governo marroquino tem dificuldade de interferir na politização das torcidas.
Em 2016, houve uma tentativa de proibir as organizadas depois de uma briga em que três pessoas foram mortas.
A tentativa de proibição desatou uma união entre as torcidas, que fizeram campanhas e manifestações em conjunto.
Em 2018, o governo desistiu da proibição.
Por: G1
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