“A pior piada de 1º de abril de todos os tempos: polícia na Baviera ‘tira a roupa'” é o título de um vídeo divulgado nas redes sociais pela divisão estadual do Sindicato da Polícia Alemã (DPolG).
“Há quanto tempo você tá esperando?”, pergunta, no vídeo, um oficial dirigindo-se a uma colega na viatura. “Quatro meses. E você?”, rebate ela, ouvindo “seis meses” como resposta. Na sequência, a dupla desce do carro, e só aí nota-se que eles estão sem calças.
Representante do sindicato na Baviera, Jürgen Köhnlein aparece em seguida no vídeo, afirmando que não há nada de engraçado na situação, e que a falta crônica de uniformes é um desrespeito.
“A polícia da Baviera está ‘tirando a roupa’ e pode, literalmente, acabar sem calças”, afirma Köhlein. Segundo o sindicalista, 21 itens que fazem parte do uniforme dos agentes – como bonés, casacos e calças – ou estão inteiramente indisponíveis ou só são disponibilizados após meses de espera.
O sindicato instou a Secretaria do Interior da Baviera a tratar do problema imediatamente, mesmo que isso implique em custos adicionais: “desde 2020, mal temos falado sobre problemas na qualidade dos uniformes, e sim sobre a indisponibilidade deles”.
Governo diz trabalhar para resolver problema
Nesta quarta-feira (3), um porta-voz do ministério reconheceu a falta de uniformes, que atribuiu a problemas na cadeia de fornecedores, principalmente para peças especializadas, como calças multiuso de verão – o processo de compra foi terceirizado.
Agora, autoridades estaduais dizem que assumirão a logística de entrega dos uniformes.
Representantes da pasta apontaram ainda a pandemia de coronavírus e a guerra na Ucrânia como fatores adicionais que contribuíram para a escassez de uniformes, e afirmaram que um novo centro logístico entrará em operação na Baviera até 2030, tornando a força policial menos dependente de fornecedores externos.
A secretaria, porém, alega que o problema não impede a polícia de cumprir suas funções, e que outros elementos do uniforme podem ser utilizados quando peças específicas não estiverem disponíveis.
Köhnlein critica: “no momento não se sabe se a situação vai melhorar ou se continuará piorando”. “Que impressão os novos recrutas devem ter quando são obrigados a completar seu treinamento em ‘roupas civis’ em vez de receber um uniforme?”, destaca.
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Por: G1
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