Prédio evacuado e interditado após coluna ceder no litoral de SP recebe escoras e será liberado a moradores

Em nota, a construtora enfatizou que a parte burocrática foi entregue à prefeitura e que equipes estão trabalhando neste final de semana para que o edifício seja liberado na segunda-feira (23) ou até terça-feira.

“Salientamos que foram concluídos os laudos técnicos, as Anotações de Responsabilidade Técnica (ART), perícias, ou seja, tudo que nos foi exigido foi concluído. O prédio não tem nenhum perigo iminente [de acontecer em curto tempo]. Sabemos o transtorno que todos estamos passando e agradecemos a compreensão, disse a nota.

Em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo, o vendedor Fabrício Aquino disse que recebeu um comunicado oficial dizendo que os moradores retornarão no máximo até terça. “A gente fica tranquilizado. Engenheiros responsáveis do próprio prédio já deram [emitiram] nota para nós, de que não há risco iminente de acontecer nada”.

Aquino disse, ainda, que os moradores foram para casas de amigos, parentes ou alugaram imóveis durante o período de interdição do prédio . Segundo ele, porém, a seguradora do edifício informou que vai ressarcir os valores daqueles que tiveram gastos.

Um prédio residencial foi evacuado, no bairro Ocian, em Praia Grande, após uma coluna de sustentação ceder na última quinta-feira (19). A Construtora Rio D’Ouro, responsável pelo edifício, a estrutura da viga foi abalada durante uma manutenção periódica. Ninguém ficou ferido.

O edifício tem 20 andares e está localizado na Rua Guimarães Rosa. O Corpo de Bombeiros foi acionado para atender a ocorrência por volta das 14h30. A Polícia Militar e Defesa Civil do município também estiveram no local.

Ao g1, os bombeiros informaram que um ‘estouro’ [barulho alto] antecedeu os danos observados na coluna, o que causou um ‘abalo’ na estrutura do prédio. O local foi interditado.

A Prefeitura de Praia Grande confirmou o ocorrido e acrescentou que, por conta da questão estrutural, foi “necessário providenciar a evacuação dos moradores até que o prédio providencie um laudo técnico que possa excluir qualquer tipo de risco para as pessoas”.

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