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Neste mês de novembro, a presidência do conselho, que é rotativa, passa para a China.
O g1 ouviu o diplomata Marcos Azambuja, conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e ex-secretário-geral do Itamaraty, e também o ex-ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes.
Alguns pontos levantados por eles para uma resolução não ter passado ainda são:
Leia com detalhes mais abaixo:
Para Azambuja, que também já serviu como diplomata na ONU, um dos obstáculos à aprovação de uma resolução foram exigências dos Estados Unidos para que o texto expressasse o direito de Israel de agir em resposta aos ataques terroristas do Hamas.
Isso, na visão dele, não teria apoio dos demais integrantes do conselho. O órgão é composto por 10 membros não permanentes e 5 permanentes: Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido. Qualquer resolução só é aprovada se tiver o aval desses 5 ao mesmo tempo.
Uma resolução colocada em votação no conselho chegou a ter votos favoráveis, mas os Estados Unidos usaram seu poder de veto.
“A minha avaliação é que o Brasil agiu com profissionalismo. Obteve um resultado extraordinário ao conseguir 12 votos a favor (…) Os Estados Unidos vetariam qualquer resolução que não tivesse a expressão direta de apoio ao direito de Israel de agir, o que não poderíamos colocar no projeto de resolução. O Brasil agiu com prudência e com profissionalismo”, declarou
Para o diplomata, o debate sobre a guerra entre Israel e Hamas ainda não está maduro dentro do Conselho de Segurança.
Questionado se o Brasil deveria ter focado as articulações nos países com direito a veto, Azambuja disse entender que ‘’não faria diferença’’.
ONU: Conselho de Segurança negocia nova resolução sobre guerra entre Israel e Hamas
Ministro das Relações Exteriores no governo Michel Temer, o ex-senador Aloysio Nunes Ferreira afirmou que, para ele, o conselho não aprovou as resoluções em razão da “rivalidade visceral” entre Estados Unidos e Rússia.
Aloysio Nunes também avaliou que a resolução proposta pelo Brasil era “equilibrada”e “não afrontava nenhuma das grandes potências”, mas esbarrou nas divergências entre outros países do conselho.
“[O ministro] Mauro Vieira e [o embaixador do Brasil na ONU] Sergio Danese foram absolutamente impecáveis. O Brasil teve uma articulação que conseguiu êxito enorme. […] O Brasil demonstrou capacidade de negociação, especialmente em um tema que nos caracteriza nas Nações Unidas, que é o tema da paz, da busca por soluções pacíficas dos conflitos”, afirmou.
Diplomatas brasileiros chegaram a focar as negociações junto a representantes de EUA e Rússia com o objetivo de evitar o chamado veto cruzado entre os países, mas a articulação não prosperou.
Na noite desta terça-feira, em Nova York, após participar do último dia do Brasil na presidência do conselho, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, falou sobre a atuação do país ao longo de outubro.
Vieira disse que o Brasil e demais membros não permanentes do conselho tentaram reunir pontos em comum de quatro resoluções que foram apresentadas, mas não conseguiram chegar a um consenso que envolvesse todos os cinco membros permanentes.
O ministro afirmou que agora cabe à China, novo país a presidir o conselho, a missão de tentar produzir um texto que consiga ser aprovada. Vieira destacou que ainda há muitos pontos de divergência.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem defendido frequentemente a reforma do Conselho de Segurança da ONU.
Para Lula, o grupo precisa ter mais países, por exemplo, Brasil, Japão, Alemanha e África do Sul. O presidente também tem afirmado ser “loucura” o poder de veto dos países com assento permanente, se dizendo “radicalmente” contra esta prerrogativa.
De acordo com Azambuja, o atual cenário em que o conselho não consegue aprovar resolução sobre o Oriente Médio “reforça” a necessidade de reforma. Mas pontua: “Os obstáculos são maiores que os desejos”.
Na mesma linha, Aloysio Nunes afirma que o conselho precisa ser mais “representativo”, uma vez que ainda representa a geopolítica da década de 1940.
Por: G1
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