Ainda de acordo com o “Público”, o chefe de gabinete de Costa, Vítor Escária, foi detido pelos policiais dentro da mesma operação, parte de investigações do Ministério Público português sobre um suposto esquema irregular de exploração de lítio e venda de hidrogênio verde pelo governo local (leia mais abaixo).
O governo português ainda não havia confirmado que a casa de Costa, que cumpre su terceiro mandato, foi alvo da operação e nem as detenções até a última atualização desta reportagem. Mas confirmou que as sedes de ministérios e a casa do chefe de gabinete estão entre os locais onde a polícia realizou as buscas.
O Ministério Público português, que abriu em janeiro a investigação, afirmou que o ministro de Infraestrutura de Portugal é um dos suspeitos no caso. É a primeira vez que promotores nomeiam supostos envolvidos.
O Ministério do Meio Ambiente confirmou à agência de notícias portuguesa estatal Lusa que a polícia fez buscas em sua sede, em Lisboa.
A imprensa portuguesa também afirma que, além do chefe de gabinete, outras quatro pessoas foram detidas:
- um consultor próximo ao primeiro-ministro;
- o presidente da Câmara de Vereadores da cidade de Sines;
- e dois executivos de empresas ligadas ao suposto esquema.
Por conta da operação, partidos de oposição a António Costa exigiram que o premiê se demita ou, caso ele se negue a isso, que o presidente do país, Marcelo Rebelo de Sousa, dissolva o Parlamento e convoque novas eleições.
Após a confirmação da operação, António Costa se reuniu com Marcelo Rebelo de Sousa, e, também segundo o “Público”, os dois cancelaram suas agendas do dia.
Sousa cumpre seu terceiro mandato, o mais forte deles – em janeiro de 2022, após dissolver seu então governo de coalizões, venceu as eleições com maioria absoluta e, desde então, governa sem a necessidade de alianças.
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G1 Mundo.
Por: G1
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