Ela foi candidata da direita tradicional nestas eleições presidenciais, mas começou a carreira política no campo ideológico oposto: durante a última ditadura militar do país, no fim dos anos 1970, ela foi do grupo de militantes de esquerda Montoneros. Ao longo dos anos, Bullrich foi se deslocando para a direita.
Antes de ser ministra de Macri, ela foi ministra do Trabalho e da Segurança Social do governo de Fernando de la Rua, uma gestão que se desintegrou com uma grave crise econômica em 2001.
Anos mais tarde, Bullrich aliou-se a Mauricio Macri, político em ascensão que havia sido presidente do clube de futebol Boca Juniors e fundado o próprio partido, o Proposta Republicana (ou Pro). Nas eleições presidenciais de 2015, Macri, que já tinha sido prefeito da cidade de Buenos Aires, conseguiu tirar os peronistas do governo da Argentina e levou Bullrich para o Ministério da Segurança.
Durante a campanha eleitoral na Argentina, Patricia Bullrich ficou conhecida como “candidata da lei e da ordem”, por defender ideias como aumentar penas para menores de idade que cometem crimes e alterar a idade em que as pessoas são consideradas imputáveis.
Bullrich criticou Milei ao longo da campanha e chegou a chamar suas ideias de “perigosas e ruins”. Em entrevista nesta quarta-feira (22), no entanto, ela afirmou que quer impedir o “perigo do kirchnerismo”, em referência a Sergio Massa, aliado dos ex-presidentes Nestor e Cristina Kirchner.
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Por: G1
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