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Risco de ferir passageiros e tripulantes e até possível perda de controle do avião: o que levou EUA a suspender voos com 171 Boeings 737 Max 9

today7 de janeiro de 2024 11

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Segundo a FAA, são obrigados a passar por inspeção “imediata” 171 aeronaves Boeing 737 Max 9 de companhias aéreas americanas ou estrangeiras que operem nos Estados Unidos e têm a porta “falsa”. É o caso, por exemplo, de Max 9 operados pela Copa Airlines, que usa esse modelo em rotas internacionais a partir de São Paulo.

Porta abre em voo, e avião faz pouso de emergência nos EUA



Porta abre em voo, e avião faz pouso de emergência nos EUA

Em razão de a porta “falsa” ter sido ejetada, o avião da Alaska Airlines sofreu uma despressurização em voo quando estava em procedimento de subida, a 4.975 metros de altitude, e teve que fazer um pouso de emergência em Portland —cerca de 20 minutos depois de ter decolado do mesmo aeroporto. Havia 171 passageiros e seis tripulantes a bordo. A porta “falsa” estava ao lado de um assento vazio. Ninguém se feriu.

Ao justificar a suspensão, a FAA apontou o risco de outras aeronaves terem problemas na porta “falsa”, o que classificou de “condição insegura”.

Apontou ainda que a perda de porta de voo, caso se repetisse, poderia resultar em “ferimentos aos passageiros e tripulação, impacto da porta no avião e/ou perda de controle do avião” (veja abaixo fac-simile da determinação).

Trecho de norma da FAA que fala de risco aos passageiros, à tripulação e ao risco de perda de controle da aeronave — Foto: Reprodução

A inspeção nos Boeing 737 Max 9 leva de quatro a oito horas, segundo a FAA. O Conselho Nacional de Segurança dos Transportes (NTSB) investiga o incidente.

As companhias aéreas brasileiras não adotam o Boeing 737 Max 9.

Avião fez pouso de emergência após porta abrir durante voo, nos EUA, em 6 de janeiro de 2024 — Foto: Redes sociais

Por que esses aviões têm a porta ‘falsa’

O problema no voo da Alaska ocorreu em uma porta desativada na parte traseira do Boeing 737 Max 9.

Essa porta extra existe em todo 737 Max 9 para atender aos requisitos de evacuação de passageiros em caso de emergência —mas não necessariamente está apta a funcionar. A porta é adotada como saída de emergência por companhias aéreas que usam a configuração máxima do Max 9, com 220 passageiros.

No caso da Alaska Airlines, há menos assentos: 178, segundo o site da companhia. Na prática, o voo tem menos passageiros a bordo, o que dispensa usar essa saída de emergência —e ela então fica bloqueada. Só por fora é possível perceber se tratar de uma porta; do lado de dentro, ela se assemelha a uma janela.




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Por: G1

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