Em uma queixa civil apresentada nesta segunda-feira (15) em um tribunal estadual de Nova York em Manhattan, Noelle Dunphy disse que Giuliani começou a abusar dela quase imediatamente após contratá-la, em janeiro de 2019, como diretora de desenvolvimento de negócios e deixar claro que satisfazer suas demandas sexuais era um “requisito absoluto” do trabalho dela.
Dunphy também disse que Giuliani fez “discursos encharcados de álcool que incluíam comentários sexistas, racistas e antissemitas” que tornaram seu ambiente de trabalho insuportável, e que a demitiu em janeiro de 2021 sem pagar o salário que ela havia concordado em atrasar.
“Giuliani se apresentou como um empregador generoso e um herói”, disse a denúncia. “Ele não era nenhum dos dois… Por meio deste caso, a Sra. Dunphy busca uma medida de justiça de um homem que pensava que seu poder e conexões o tornavam intocável.”
Um porta-voz de Giuliani não fez comentários imediatos.
O processo busca uma indenização de pelo menos 10 milhões de dólares em danos de Giuliani e de três de suas empresas com seu nome.
Giuliani, de 78 anos, também é ex-prefeito de Nova York e foi escolhido personalidade do Ano de 2001 pela revista Time, que ficou conhecido como o “prefeito da América” por sua resposta aos ataques de 11 de setembro.
De acordo com a denúncia, Giuliani prometeu pagar a Dunphy 1 milhão de dólares por ano e representá-la gratuitamente em questões legais separadas relacionadas à violência doméstica, mas disse que seu pagamento deveria ser adiado e seu emprego mantido em segredo porque eles poderiam representar problemas para seu então “amargo” processo de divórcio.
Dunphy disse que sentiu “extrema pressão” para seguir as exigências de Giuliani para não perder seu salário ou representação legal.
A denúncia descreve um caso em que Giuliani supostamente a forçou a fazer sexo oral nele, contra sua vontade.
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Por: G1
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