De acordo com um comunicado do ministério russo, o exército ucraniano disparou entre sábado e domingo mais de 20 “obuses de grosso calibre” contra a usina.
Nos últimos meses, Moscou e Kiev têm trocado acusações reiteradas de bombardeios contra esta usina, localizada na linha de frente dos combates.
O diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, advertiu neste domingo para uma situação “extremamente grave” e considerou que os ataques à usina foram “absolutamente deliberados e seletivos”, durante uma entrevista à emissora francesa BFMTV.
Segundo nota do Ministério da Defesa russo, Kiev “não detém suas provocações destinadas a criar uma ameaça de catástrofe provocada pelo homem na central nuclear de Zaporizhzhia”.
Estes obuses explodiram entre os blocos energéticos de números 4 e 5 e tinham como alvo um “edifício especial”, no qual há um depósito de combustível nuclear, informou a fonte.
Apesar dos bombardeios, “os níveis de radiação na região da central estão conformes à norma”, informou o ministério da Defesa russo.
A agência nuclear ucraniana (Energoatom), porém, acusou Moscou pelo bombardeio contra a central.
“Esta manhã, 20 de novembro de 2022, como resultado de vários bombardeios russos, foram registrados ao menos 12 impactos contra o território da central nuclear de Zaporizhzhia”, afirmou a Energoatom, que acusou a Rússia de “organizar mais uma vez uma chantagem nuclear”.
“A usina está na primeira linha, há atividades militares muito difíceis de identificar, há tropas russas e ucranianas operando”, disse a respeito dos ataques Grossi, que instou os responsáveis a “deter esta loucura”.
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Por: G1
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