O governo prometeu buscar por responsáveis pelo incidente que feriu mais de 200 pessoas. A polícia acredita se tratar de uma célula local do grupo terrorista Estado Islâmico.
As vítimas participavam de um comício organizado pelo partido Jamiat Ulema Islam, liderado pelo clérigo linha-dura e político Fazlur Rehman.
Rehman não compareceu ao evento. Apoiador do governo talibã no Afeganistão, ele já foi alvo de ataques anteriormente em 2011 e 2014.
As vítimas do atentado foram enterradas em Bajur nesta segunda-feira (31).
Investigadores paquistaneses analisam tenda que foi alvo de explosão suicida em Bajur em 31 de julho de 2023 — Foto: Mohammad Sajjad/AP
Grupos islâmicos estão presentes em Bajur há muito tempo. O distrito era anteriormente uma base da Al Qaeda e um reduto do Talibã paquistanês ilegal, conhecido como Tehreek-e-Taliban Paquistão, ou TTP. O exército declarou o distrito livre do grupo em 2016, após uma série de ofensivas.
Shah disse que tais facções poderiam ter perpetrado o ataque para causar “confusão, instabilidade e inquietação antes das eleições”.
Espera-se que o primeiro-ministro Shehbaz Sharif dissolva o parlamento do Paquistão em agosto.
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Por: G1
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