A embarcação teria se chocado contra um recife perto da costa da Calábria e quebrado. Mais de 100 pessoas estavam a bordo e havia apenas alguns coletes salva-vidas espalhados entre os escombros.
A ONU e os Médicos Sem Fronteiras, que tinham equipes no local, disseram que muitas das vítimas eram afegãs, incluindo membros de famílias numerosas, além de paquistaneses e iraquianos.
Os afegãos foram a segunda maior nacionalidade a buscar asilo na União Europeia no ano passado e têm fugido cada vez mais dos problemas crescentes de segurança, humanitários e econômicos que se seguiram à tomada do poder pelo Talibã em agosto de 2021.
Uma vista aérea da praia de Steccato di Cutro no sul da Itália após o naufrágio de um navio com imigrantes — Foto: Luigi Navarra/AP
O canal de TV “Sky TG24” da Itália disse que pelo menos três pessoas foram detidas por suspeita de terem ajudado a organizar a viagem a partir de Izmir, na Turquia.
Um bombeiro conversou com a agência AP relatando a cena do resgate na praia de Steccato di Cutro, na costa jônica da Calábria. Segundo ele, havia muitas crianças mortas e cheias de arranhões na areia.
O ministro do Interior, Matteo Piantedosi, que liderou a repressão da Itália à migração, visitou o local no domingo e se reuniu com autoridades locais em Crotone. Em entrevista coletiva, ele insistiu que a solução era acabar com a travessia de migrantes em sua origem.
Imigrantes resgatados após o naufrágio na Itália aguardam em campo próximo à praia de Steccato di Cutro — Foto: Antonino Durso/LaPresse via AP
O governo da Itália sob o comando da primeira-ministra Giorgia Meloni tem se concentrado em tentar impedir a partida de barcos de migrantes, ao mesmo tempo em que desencoraja equipes de resgate humanitário a operar no Mediterrâneo central, onde operam contrabandistas baseados na Líbia.
Meloni disse no domingo que o governo está comprometido com essa política “sobretudo insistindo na máxima colaboração com os países de origem e de partida”.
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Por: G1
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