Funcionários do governo provincial disseram que as equipes de resgate encontraram mais duas crianças, elevando para 16 as vítimas menores da tragédia de domingo.
A embarcação teria se chocado contra um recife perto da costa da Calábria e quebrado. Mais de 100 pessoas estavam a bordo e havia apenas alguns coletes salva-vidas espalhados entre os escombros.
Restos da embarcação que levava imigrantes para a Itália são vistos na praia de Cutro — Foto: LaPresse via AP/Antonio Durso
A ONU e os Médicos Sem Fronteiras, que tinham equipes no local, disseram que muitas das vítimas eram afegãs, incluindo membros de famílias numerosas, além de paquistaneses e iraquianos.
O governo da Itália sob o comando da primeira-ministra Giorgia Meloni tem se concentrado em tentar impedir a partida de barcos de migrantes, ao mesmo tempo em que desencoraja equipes de resgate humanitário a operar no Mediterrâneo central, onde operam contrabandistas baseados na Líbia.
Meloni disse no domingo que o governo está comprometido com essa política “sobretudo insistindo na máxima colaboração com os países de origem e de partida”.
Equipes de resgate recuperam corpo depois que um barco de migrantes naufragou em mar agitado na costa da Itália — Foto: Giuseppe Pipita / AP Photo
O tenente-coronel Alberto Lippolis disse que um turco e dois cidadãos paquistaneses navegaram no barco da Turquia para a Itália, apesar do clima terrível, e foram identificados pelos sobreviventes como “os principais culpados da tragédia”.
“De acordo com as investigações iniciais, eles supostamente pediram aos migrantes cerca de 8.000 euros (US$ 8.485) cada para a viagem mortal”, disse Lippolis, comandante de uma equipe de polícia financeira na região da Calábria. “Todos os três foram presos.”
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Por: G1
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