Márcio Celestino dos Santos Pereira (foto) foi encontrado carbonizado dentro de casa em Mongaguá (SP) — Foto: Arquivo Pessoal
Um homem de 34 anos foi preso sob a suspeita de ter participado da morte do agente da Fundação Casa, Márcio Celestino dos Santos Pereira, de 44 anos, que foi encontrado carbonizado dentro da própria casa em Mongaguá, no litoral de São Paulo. O crime aconteceu no último dia 19 de julho e é investigado pela Delegacia Sede do município.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito foi detido no bairro Parque Marinho na manhã de quarta (3). Ele seria um dos dois envolvidos no latrocínio [roubo seguido de morte] do agente. O parceiro dele foi identificado pela polícia, mas segue foragido.
De acordo com o Departamento de Polícia Judiciária do Interior-6 (Deinter-6), munidos de mandados de prisão temporária e busca e apreensão, os policiais foram até o endereço onde os suspeitos estariam. Lá, no entanto, encontraram apenas um dos procurados.
Ainda segundo o Deinter-6, o suspeito recebeu os policiais e indicou o local em que estava o tênis da vítima, que foi roubado no dia do crime.
A Polícia Civil continuará com as investigações para encontrar o outro suspeito de envolvimento no latrocínio [roubo seguido de morte]. O tênis de Márcio Celestino foi apreendido pela polícia.
Tênis do agente da Fundação Casa estava guardado com suspeitos de envolvimento na morte dele — Foto: Divulgação/Deinter-6
O corpo do agente de apoio socioeducativo da Fundação Casa de Mongaguá, Márcio Celestino dos Santos Pereira, de 44 anos, foi encontrado carbonizado dentro da residência onde ele morava no dia 19 de julho de 2022. Segundo o boletim de ocorrência, ele morava sozinho no local, no bairro Balneário Verde Mar.
A Polícia Militar foi acionada, por volta das 19h50, para atendimento de uma casa incendiada na Avenida Palmeiras. De acordo com o boletim de ocorrência, ao chegar ao endereço, os policiais encontraram um dos cômodos incendiado e um corpo carbonizado.
As irmãs da Márcio estavam no local e informaram que haviam sido alertadas sobre o incêndio por um vizinho. Dentro da casa, elas disseram que não encontraram uma bicicleta, dois pares de tênis, um telefone celular e uma arma de fogo dele.
O local foi preservado para perícia e a Polícia Civil foi acionada para atendimento da ocorrência. A Fundação Casa lamentou, por meio de nota, a morte do servidor.
Fundação Casa em Mongaguá, no litoral de São Paulo — Foto: Reprodução / TV Tribuna
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