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Lula discursou em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, na primeira sessão plenária da Conferência do Clima (COP 28). E reafirmou as metas brasileiras inscritas no Acordo de Paris – que devem ser monitoradas e revisadas nos próximos dois anos, até a COP 30, que será sediada no Brasil.
No discurso, Lula disse que a meta prevista no Acordo de Paris, para limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC, é “insuficiente”, e cobrou ações mais ousadas para combater as mudanças climáticas.
“A meta do acordo de Paris em mantê-lo entre 1,5 ºC e 2 ºC já é insuficiente para conter o aquecimento global em nível seguro. Temos um problema coletivo de inação, outro de falta de ambição. As NDCs atuais não estão sendo implementadas no ritmo esperado. E mesmo que estivessem, não conseguiriam manter a temperatura abaixo do limite de 1,5 ºC.”
A “NDC” citada por Lula é a sigla em inglês para a Contribuição Nacionalmente Determinada – a meta anunciada por cada país para mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
O Brasil apresentou sua NDC de forma voluntária em 2016 e fez atualizações no documento desde então. No formato mais recente, a meta diz que o Brasil deve reduzir suas emissões de carbono e gases causadores de efeito estufa em 48% até 2025 e 53% até 2030 – na comparação com o patamar de 2005.
“Nossa NDC é mais ambiciosa que a de vários países que poluem a atmosfera desde a Revolução Industrial no século 19. Mantemos o firme compromisso de zerar o desmatamento na Amazônia até 2030. Já conseguimos reduzi-lo em quase 50% nos 10 primeiros meses deste ano”, declarou.
Ainda segundo Lula, muitos países do chamado “Sul Global” (antigo Terceiro Mundo) não terão condições de implementar suas metas ou assumir novos compromissos.
O presidente disse que o “princípio das reponsabilidades comuns, porém diferenciadas, é inegociável”. “Os [países] mais vulneráveis não podem ter que escolher entre combater a mudança do clima ou combater a pobreza. Terão de fazer ambos”, prosseguiu.
“É inaceitável que a promessa de 100 bilhões de dólares por ano assumida pelos países desenvolvidos não saia do papel enquanto, só em 2021, os gastos militares chegaram a 2 trilhões e 200 bilhões de dólares.”
A conferência do clima — que deve durar duas semanas — é um evento que reúne governos do mundo inteiro, diplomatas, cientistas, membros da sociedade civil e diversas entidades privadas visando debater e buscar soluções para a crise climática causada pelo homem.
O que podemos esperar da COP 28?
Por: G1
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Criado nos anos 1990, o grupo reúne as maiores economias do mundo, responsáveis por mais de 80% da economia global. Os Estados-membros se reúnem anualmente para discutir iniciativas econômicas, políticas e sociais. Além do Brasil, também integram o G20 países como Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Itália, Japão, China, Argentina, Inglaterra e Rússia. A última cúpula presencial do grupo aconteceu em setembro deste ano, na Índia, que exercia a presidência rotativa […]
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