Os iranianos abriram fogo contra um dos navios-tanque e fugiram após a chegada de um destróier americano, informa o comunicado, segundo o qual os dois navios tinham bandeira das Ilhas Marshall e das Bahamas.
Não está claro como os iranianos tentaram tomar dois petroleiros e nem como a Marinha dos EUA os impediu.
O Golfo de Omã faz parte de uma rota importante para o comércio internacional, especialmente para transporte de petróleo e gás natural, devido à proximidade com regiões com muitas reservas desses dois produtos.
Esse golfo também é uma região onde há frequentes disputas geopolíticas –o Irã fica de um lado, e a Península Arábica, de outros (os países da península e o Irã são adversários políticos e religiosos).
Os dois incidentes desta quarta-feira aconteceram nas águas entre o Irã e Omã.
Petroleiras dizem que navios iranianos dispararam
Foi Timothy Hawkins, um porta-voz da Marinha dos EUA, quem afirmou que um navio iraniano chegou a disparar tiros durante uma das duas tentativas de apreender um petroleiro.
O porta-voz não explicou como a Marinha dos EUA interveio. A única informação que surgiu sobre uma possível interação entre os americanos e os iranianos foi dada por uma empresa privada de segurança marítima chamada Ambrey.
De acordo com a Ambrey, nas águas do Golfo, além dos petroleiros e dos iranianos, havia um navio com tripulantes de várias nacionalidades, e esse navio enviou um alerta aos iranianos para que parassem de “assediar” as embarcações petroleiras.
A Chevron, uma empresa de óleo e gás, disse que um navio dela esteve envolvido em um dos incidentes.
Desde 2019, tem havido uma série de ataques a navios em águas estratégicas do Golfo em momentos de tensão entre os Estados Unidos e o Irã.
Há pouco mais de um mês, o Irã apreendeu dois petroleiros em uma semana, de acordo com a Marinha dos EUA.
Em outro ponto de tensão, os Estados Unidos confiscaram um carregamento de petróleo iraniano a bordo de um petroleiro em abril, em uma operação de aplicação de sanções, disseram fontes à Reuters.
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Por: G1
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