Ainda segundo o setor de Inteligência da Polícia Civil, uma vez estabelecido como distribuidor de drogas no RJ, partiria para “estender seu domínio para todo o país”.
Marcelo Pecci, promotor paraguaio morto na Colômbia — Foto: GETTY IMAGES/via BBC
Pecci estava em lua de mel em Cartagena das Índias, na Colômbia, quando foi assassinado por duas pessoas que se aproximaram em um jet-ski e, mesmo da água, abriram fogo.
Pecci havia se casado com a jornalista Claudia Aguilera no dia 30 de abril. Horas antes do assassinato, ela havia anunciado em uma rede social que os dois esperavam o primeiro filho.
O preso era considerado foragido internacional e procurado pela Justiça do Paraguai e pela Interpol não só pelo atentado, como também por tráfico de drogas e por lavagem de dinheiro.
A Polícia Civil vinha procurando Tio Rico há três semanas, depois de uma denúncia de que o paraguaio vinha circulando pelo Recreio em uma picape Toyota Hilux.
Segundo a 20ª DP, inicialmente Tio Rico se identificou com outro nome e falou que tinha perdido os documentos, mas, ao chegar à delegacia, confessou ser Miguel Ángel Insfrán.
A representação da Interpol da PF formulou pedido de prisão preventiva para extradição do alvo, a qual foi deferida em caráter de urgência pelo Supremo Tribunal Federal (STF), após parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Tio Rico foi levada para a Superintendência da PF no RJ até ser trasladado para o Sistema Penitenciário, aguardando o julgamento do processo de extradição.
Pecci, de 45 anos, era o responsável pela Unidade Especializada de Crime Organizado e Narcotráfico do Paraguai. Ele atuou em diversos casos que tiveram repercussão no país. De acordo com textos publicados na página do próprio Ministério Público, Pecci processou pessoas acusadas de pertencer a organizações ligadas ao narcotráfico e de lavar dinheiro para essas organizações.
O promotor também participou das apurações que envolveram a prisão de Ronaldinho Gaúcho no Paraguai. Em 2020, o ex-jogador de futebol entrou no Paraguai com um documento falso. A promotoria entendeu, no entanto, que Ronaldinho e seu irmão, que também usou documento falso para entrar no país, haviam sido enganados.
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Por: G1
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