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De acordo com a publicação, o bilionário Elon Musk, dono da rede social, escolheu gerentes de produto, cientistas de dados e engenheiros nesta oitava rodada de cortes. Fontes ouvidas pelo jornal afirmaram que os demitidos trabalhavam em aprendizado de máquina e confiabilidade do site.
A diretora de gerenciamento de produtos, Esther Crawford, está entre os demitidos de acordo com os portais “The Verge” e “Platformer”. Crawford está no Twitter há mais de dois anos, de acordo com o LinkedIn, trabalhando em projetos como Spaces e Twitter Blue, serviço de assinatura da rede social.
Depois de Elon Musk, Crawford era um dos rostos mais influentes que restaram da velha guarda do Twitter.
Dias depois de Elon Musk ter concluído a compra do Twitter por US$ 44 bilhões, ela postou uma foto dormindo no chão da sede da empresa de rede social. “Quando sua equipe está trabalhando sem parar para cumprir prazos, às vezes você #DormeOndeTrabalha”, diz o tweet.
Desde que comprou a companhia, em outubro do ano passado, Musk vem fazendo cortes de emprego para reduzir gastos. Cerca de 3.700 funcionários já haviam sido demitidos antes desta nova leva.
Crawford também comentou sobre as demissões em massa no ano passado e, na época, escreveu no Slack que “seriam necessários cortes drásticos para sobreviver, independentemente de quem fosse o dono da empresa”.
Musk disse em novembro que o serviço estava passando por uma “queda maciça na receita”, já que os anunciantes reduziram os gastos em meio a preocupações com a moderação do conteúdo.
Atualmente, o Twitter tem cerca de 2.300 funcionários ativos, segundo o próprio Musk afirmou no mês passado. Ele alega que a receita da companhia caiu muito por conta da retirada de anunciantes.
Elon Musk e a companhia ainda não haviam se pronunciado sobre a reportagem do “New York Times” até a última atualização desta notícia.
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